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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

quinta-feira, 15 de março de 2018

Brasil lamenta execução da ativista de direitos humanos Marielle Franco

Marielle, que denunciava a violência policial no Rio, foi assassinada com 4 tiros na cabeça, no centro do Rio. Em nota, o Tortura Nunca Mais diz que “trata-se de um crime de terrorismo que busca nos silenciar"

 A vereadora Marielle Franco (Psol) foi morta a tiros na noite desta quarta-feira (14), no bairro do Estácio, região central do Rio de Janeiro, que está sob intervenção militar na segurança pública do Estado. Reações de solidariedade e revolta estão vindo do Brasil inteiro. Tem atos e eventos marcados para todo o dia de hoje. 

Marielle, que denunciava a violência policial no Rio e era reconhecida ativista dos direitos humanos, em especial da população mais pobre, estava dentro de um carro acompanhada de um motorista, que também foi morto, e de uma assessora, que sobreviveu.

Não há sinal de assalto e são poucas as informações sobre a autoria do assassinato, mas as evidências indicam claramente que Marielle e seu motorista foram executados. As marcas dos tiros, concentradas na parte posterior da janela do banco traseiro, onde ela viajava, indicam que havia um alvo determinado e premeditado. E, quatro dos nove tiros dirigidos contra a vereadora atingiram sua cabeça. 

Marielle estava indo para casa, no bairro da Tijuca, zona norte, voltando de um evento chamado "Jovens negras movendo as estruturas", na Lapa, quando teve o carro emparelhado por outro veículo. 

Antes de seu primeiro mandato como vereadora, Marielle, de 38 anos, vivia e atuava na comunidade da Maré, zona norte do Rio. Ela era socióloga, com mestrado em Administração Pública. 

Revolta e solidariedade à família, parentes e amigos
Em nota, o Grupo Tortura Nunca Mais diz que considera o assassinato de Marielle “a primeira execução política da Intervenção Militar no Estado do Rio de Janeiro. Entendemos que o país está sob um Estado de Exceção em que as forças fascistas estão agindo sem qualquer limite e avançando sobre a nossa sociedade”.
“Trata-se de um crime de terrorismo que busca nos silenciar!”, diz o Tortura Nunca Mais.
A ex-presidenta Dilma Rousseff disse, também em nota, repudia a morte da ativista e de Anderson Pedro Gomes, seu motorista. “Um ato covarde praticado contra uma lutadora social incansável”.
Dilma diz esperar que as investigações apontem os responsáveis por este crime abominável e lamenta esses “tristes dias para o país onde uma defensora dos direitos humanos é brutalmente assassinada”.

A ex-presidenta encerra a nota conclamando a sociedade e a militância a continuar resistindo: “Ela lutava por tempos melhores, como todos nós que acreditamos no Brasil. Devemos persistir e resistir nesse caminho”.

A direção estadual do PT afirmou em nota que Marielle era vereadora combativa e "militante por direitos humanos e igualdade social" e que é "preciso que as forças de segurança sejam rápidas e eficientes na apuração das circunstâncias deste crime". Assinada pelo presidente do partido no Rio de Janeiro, Washington Quaqua, a mensagem presta solidariedade à família e ao integrantes do Psol.

A legenda pela qual Marielle se elegeu com a quinta maior votação do município em 2016, com mais de 46 mil votos, reforça a hipótese de crime político. 

"Não podemos descartar a hipótese de crime político, ou seja, uma execução. Marielle tinha acabado de denunciar a ação brutal e truculenta da PM na região do Irajá, na comunidade de Acari. Além disso, as características do crime, com um carro emparelhando com o veículo onde estava a vereadora, efetuando muitos disparos e fugindo em seguida, reforçam essa possibilidade. Por isso, exigimos apuração imediata e rigorosa desse crime hediondo", diz a nota do Psol. Marielle era entusiasta da indicação da chapa Guilherme Boulos e Sônia Guajajara para disputar a presidência da República.

Saiba Mais

·                     Morte de Marielle Franco repercute na imprensa internacional
O PCB do Rio de Janeiro ressaltou em mensagem que o assassinato "amplifica mais fortemente a chaga da violência urbana a que está exposta a população pobre e negra brasileira". 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu mensagem de pesar e dor pelo assassinato de Marielle e do motorista que a acompanhava. "Marielle, uma amiga do MST e militante destacada na defesa dos direitos humanos e da igualdade social, deixa um legado de lutas em favor da classe trabalhadora", diz o movimento.

Há duas semanas, Marielle havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do estado. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida.

A parlamentar denunciou em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de policiais militares na favela do Acari. "O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. (…) Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior", escreveu.
A PM do Rio confirmou a operação e argumentou que criminosos atiraram contra os policiais e houve confronto.
Atos e eventos agendados em protesto contra a #execução de Marielle Franco: 

O PCB do Rio de Janeiro ressaltou em mensagem que o assassinato "amplifica mais fortemente a chaga da violência urbana a que está exposta a população pobre e negra brasileira". 
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu mensagem de pesar e dor pelo assassinato de Marielle e do motorista que a acompanhava. "Marielle, uma amiga do MST e militante destacada na defesa dos direitos humanos e da igualdade social, deixa um legado de lutas em favor da classe trabalhadora", diz o movimento.

Há duas semanas, Marielle havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do estado. Ela vinha se posicionando publicamente contra a medida.

Marielle, que denunciava a violência policial no Rio e era reconhecida ativista dos direitos humanos, em especial da população mais pobre, estava dentro de um carro acompanhada de um motorista, que também foi morto, e de uma assessora, que sobreviveu.
Não há sinal de assalto e são poucas as informações sobre a autoria do assassinato, mas as evidências indicam claramente que Marielle e seu motorista foram executados. As marcas dos tiros, concentradas na parte posterior da janela do banco traseiro, onde ela viajava, indicam que havia um alvo determinado e premeditado. E, quatro dos nove tiros dirigidos contra a vereadora atingiram sua cabeça. 
Marielle estava indo para casa, no bairro da Tijuca, zona norte, voltando de um evento chamado "Jovens negras movendo as estruturas", na Lapa, quando teve o carro emparelhado por outro veículo. 

Antes de seu primeiro mandato como vereadora, Marielle, de 38 anos, vivia e atuava na comunidade da Maré, zona norte do Rio. Ela era socióloga, com mestrado em Administração Pública.
Revolta e solidariedade à família, parentes e amigos, em nota, o Grupo Tortura Nunca Mais diz que considera o assassinato de Marielle “a primeira execução política da Intervenção Militar no Estado do Rio de Janeiro. Entendemos que o país está sob um Estado de Exceção em que as forças fascistas estão agindo sem qualquer limite e avançando sobre a nossa sociedade”.
“Trata-se de um crime de terrorismo que busca nos silenciar!”, diz o Tortura Nunca Mais.

SOLIDARIEDADE Nota de Pesar pelo assassinato da vereadora Marielle Franco

O Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, através do seu Coletivo de Mulheres, se solidariza com companheiros, amigos e familiares da vereadora do Rio Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, brutalmente assassinada na noite desta quarta-feira, 14/3.

Marielle era reconhecidamente uma ativista dos direitos humanos, em especial da população mais pobre, das favelas, movimento negro, além de defensora dos direitos das mulheres e minorias. Ela foi assassinada a tiros, juntamente com seu motorista, quando voltava de um evento chamado “Jovens Negras Movendo as Estruturas”. Não houve sinais de assalto e as suspeitas são de que eles foram executados.

Muito nos entristece essa notícia, pois em pleno mês de março, mundialmente conhecido como o mês da defesa e valorização dos direitos das mulheres, que uma ativista tão atuante seja brutalmente assassinada dessa maneira. Entretanto, o Coletivo de Mulheres Comerciárias considera que a luta pelos direitos humanos e das mulheres não pode cessar diante desta tragédia, que encontra semelhanças infelizes em cada comunidade pobre e periférica do Brasil.

Que o exemplo de luta de Marielle continue a inspirar a todos(as) aqueles e aquelas que lutam por justiça social, direitos humanos e em defesa das minorias.

Companheira Marielle Franco, Presente!
Fonte: Sindcomerciários

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