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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

segunda-feira, 22 de abril de 2013

TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO, EM UNIDADE DA SCHINCARIOL EM FORTALEZA CEARÁ

TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO, EM UNIDADE DA SCHINCARIOL EM FORTALEZA NO CEARÁ.
A distribuidora de Bebidas Atlântica, Distribuidora dos produtos SCHINCARIOL e DEVASSA, situada a Avenida Mister Hull, 5759 no Bairro Antônio Bezerra Fortaleza Ceará. Telefone (085) 3235 3500. Que subcontrata a empresa SERVIR Terceirização de Serviços Ltda. Localizada a Rua Sabina Augusta, 62 Bairro Cambeba Fortaleza Ceará, Telefone (085) 3271 1116.  E que esta faz agenciamento de trabalhadores para serviços da capatazia mais conhecido como chapas e ou diaristas pagando uma diária de R$ 35,00, com descontos de R$ 7,00 referente suas refeições que os seus empregados fazem nos locais onde dá. Estes mesmos trabalhadores não faz jus a direitos como vale transporte, decimo terceiro salários, férias, FGTS, fardamento, equipamentos de segurança e previdência social, dentre outros direitos sociais. As empresas associadas à desordem jurídicas é um rosário de irregularidades o Sindicato dos Comerciários de Fortaleza foi ate o local da distribuidora dos produtos SCHINCARIOL e DEVASSA, ouviu os trabalhadores e, estes fizeram graves denuncias contra as empresas citadas acima, de que as mesmas, não assinam as CTPS destes trabalhadores, tem pessoas que já vem há mais de 10 anos neste regime de trabalho precarizado e submetido a mais humilhante jornada de trabalho, que beira as condições análogas à escravidão. Não se trata da mesma escravidão, de senzalas e navios negreiros, que foi legalmente extinta no país em 13 de maio de 1888. Mas uma outra, que também rouba a dignidade do ser humano, transformando-o em instrumento descartável de trabalho neste tipo de estabelecimento comercial. A jornada de trabalho não tem mais limites. A grande maioria destes comerciários está trabalhando sob condições desumanas, sem tempo, sequer, para se alimentar. Com jornadas das 07:00 horas até 22:00 sem mudança de turnos. inclusive colocando em risco a integridade física dos trabalhadores onde encontramos vários deles com sintomas de doenças relacionados ao trabalho braçal e estafante, e seu retorno para casa. Em ambos os casos, sem pagamento de adicionais de horas extras e adicionais noturnos e sem concessão de folgas. O Sindicato dos Comerciários de Fortaleza, ouviu vários depoimentos dos trabalhadores que não estão mais suportando tamanha brutalidade. Pessoas que estão tendo sérias consequências para a sua saúde e que, mesmo assim, estão sendo obrigadas a seguir as determinações das empresas, sob pena de serem demitidas e não terem mais trabalho. Mais uma vez o Sindicato está denunciando essa realidade infeliz. É, realmente, de fazer vergonha a uma empresa do porte da SCINCARIOL que patrocina dezenas de clubes e jogos de futebol e carnaval Brasil a fora. Mas que modernidade é esta que nos remete ao período da primeira revolução industrial, quando trabalhadores eram submetidos a até 16 horas de trabalho diário? Fica cada vez mais claro o que está por trás do discurso da empresa. Não se trata somente de empregos, queremos empregos sim, mas que seja digno aos que trabalham. O capital quer sim, poderem explorar livremente sem ter que negociar as condições de trabalho com o sindicato da categoria. Enquanto isso, a ânsia do lucro continua predominando. Tudo isso, sem levar em consideração nenhum tipo de observação da legislação trabalhista ou de qualquer acordo prévio com o sindicato, para estabelecer condições.
Diante do exposto, estamos nos dirigindo aos poderes constituídos do nosso Estado e da nossa cidade, no sentido de buscarmos formas de intervenção capazes de alterar positivamente essa dura realidade sobre a qual estão padecendo dezenas de pais e mães de famílias que trabalham netas condições.
"A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver." José Mártir.

Carne Osso - Trailer

Trabalhadores do setor comemoram e agradecem à Repórter Brasil pelo resultado
Em nota no site da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), a entidade comemorou a assinatura da Norma Regulamentadora nº 36 e a considera “uma ferramenta a mais de combate à precarização no trabalho”. Mas pondera que é necessário mais estrutura de fiscalização. A entidade ainda agradece à Repórter Brasil e a Leonardo Sakamoto, coordenador da ONG, pelo documentário Carne, Osso e pela reportagem especial Moendo Gente, que tratam das más condições de trabalho nos principais frigoríficos do país.
Confira abaixo o trailer do documentário “Carne, Osso”:

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