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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Marca Brooksfield Donna é acusada de utilizar mão de obra infantil e escrava


Cinco trabalhadores bolivianos foram encontrados em oficina com produção destinada à marca Brooksfield Donna

Escrito por: Ricardo Senra/ BBC Brasil


"Desenvolvemos nossos produtos com o objetivo de atender mulheres que valorizam a sofisticação, o requinte e o conforto sempre com um olhar contemporâneo", dizem peças publicitárias da marca de roupas femininas Brooksfield Donna.
Mas uma investigação de fiscais do Ministério do Trabalho sugere que esse objetivo possa estar sendo cumprido com ajuda da exploração de trabalho escravo.
Após inspeção em uma das oficinas subcontratadas pela empresa, em São Paulo, no início de maio, auditores do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego autuaram a marca por trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil, em mais um triste flagrante escondido por trás de catálogos de roupas luxo no Brasil.
Cinco trabalhadores bolivianos - incluindo uma menina de 14 anos - foram encontrados na pequena oficina no bairro de Aricanduva, cuja produção era 100% destinada à marca. Sem carteira assinada ou férias, eles trabalhavam e dormiam com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde os locais em que ficavam os vasos sanitários não tinham porta e camas eram separadas de máquinas de costura por placas de madeira e plástico.
Os salários dos trabalhadores bolivianos dependiam da quantidade de peças produzidas - R$ 6,00, em média, por roupa costurada. Na cozinha, perto de pilhas de retalhos e muita sujeira, foram encontradas panelas com arroz e macarrão para a alimentação de famílias inteiras.
Procurada pela reportagem, a Via Veneto, proprietária da Brooksfield Donna, negou vínculo com a oficina e afirmou que "não mantém e nunca manteve relações com trabalhadores eventualmente enquadrados em situação análoga a de escravos pela fiscalização do trabalho".

Vínculo

Com valores unitários que podem ultrapassar R$ 500,00 nas lojas, todas as peças apreendidas tinham etiquetas da Brooksfield Donna. Segundo o Ministério do Trabalho, a empresa se recusou a pagar os direitos trabalhistas dos resgatados - o valor total estimado pelas autoridades, somando os cinco trabalhadores, seria de R$ 17,8 mil.
À BBC Brasil, em nota, o departamento de marketing da Via Veneto afirmou que "a empresa não terceiriza a prestação de serviços e seus fornecedores são empresas certificadas. A empresa cumpre regularmente todas as normas do ordenamento jurídico que lhe são aplicáveis".
Questionada, a marca se recusou a comentar o flagrante específico do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), as etiquetas e anotações referentes à marca encontradas nas roupas e o fato de toda a produção ser feita com exclusividade para a Brooksfield Donna.
Também preferiu não explicar como funciona sua cadeia de produção, nem a finalidade da subcontratação de oficinas de costura como a encontrada pelos fiscais.
De acordo com o relatório da inspeção do MTE, apresentado com exclusividade à BBC Brasil e à ONG Repórter Brasil, a marca "é inteiramente responsável pela situação encontrada na oficina" e foi considerada "a real empregadora", responsável "pelos ilícitos trabalhistas constatados".
Os auditores argumentam que a Via Veneto comanda o processo de "definição do tipo e quantidade de peças desejadas", estipula os preços de custo e venda e é responsável pela "aprovação das peças-pilotos que serão utilizadas como modelos a serem reproduzidos no corte e na costura", além dos prazos para entrega e do controle de qualidade, feito por "inspetores de qualidade designados pela Via Veneto".
Só depois da aprovação pela marca de roupas, segundo o relatório, "é realizado o pagamento à confecção, e por sua vez, o repasse à oficina, e na sequência, o pagamento aos trabalhadores mantidos em informalidade na oficina de costura".
"Os fornecedores são totalmente dependentes economicamente dela, constituindo-se, na verdade, em meros intermediadores de mão de obra barata e precarizada."

Responsabilidade

A adolescente de 14 anos flagrada pelos auditores só se levantou da mesa de trabalho quando percebeu que acabava de perder o "emprego", contou à BBC Brasil a auditora-fiscal Livia Ferreira.
"Mesmo depois de o dono tentar impedir que entrássemos, ela continuou na máquina. Só saiu quando nos viu e subiu para o quarto, bastante assustada", diz, descrevendo "um ambiente desorganizado, sujo, improvisado, em que qualquer pessoa não gostaria de estar".
Ela conta que, na maior parte das fiscalizações, os imigrantes encontrados em situação análoga à escravidão viviam na miséria em seus países.
"Eles vêm para o Brasil porque a situação onde estavam é muito ruim", diz. "Esta é a crueldade da vulnerabilidade social. Muitas vezes o próprio trabalhador não consegue visualizar que o estamos tirando de uma condição de escravidão."
Segundo o relatório da fiscalização, "apenas com muitas horas de trabalho os trabalhadores imigrantes conseguiriam gerar renda suficiente para garantir as despesas com alimentação e moradia administradas pelo gerente da oficina, além da almejada sobra que, remetida à Bolívia e convertida em moeda local, poderia minimamente prover a subsistência de uma família inteira".
"Na prática, no modelo adotado naquele núcleo fabril, não há qualquer limitação de jornada, sendo inexistentes os limites, inclusive de espaço físico entre a vida fora e dentro do trabalho", prosseguem os auditores. "Esta jornada, agravada pelo ritmo intenso, pelo nível de dificuldade, detalhamento e concentração exigidos no trabalho de costura de peças de vestuário, (...) tendo ainda em vista a remuneração por produção, sem limites físicos entre o ambiente produtivo e de vivência, leva os trabalhadores ao esgotamento físico e mental."
Diante da recusa da Brooksfield Donna em reconhecer o vínculo com a oficina e pagar as verbas trabalhistas e de indenização aos trabalhadores, o Ministério Público do Trabalho instaurou um inquérito civil contra a marca, que deve recorrer.

Contracs lança Cartilha do Trabalho Seguro

Publicação tem como objetivo subsidiar dirigentes e entidades na prevenção de doenças e acidentes de trabalho


Na noite desta quinta-feira (16), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) lançou a Cartilha do Trabalho Seguro, que tem como objetivo preparar os dirigentes do ramo para atuar na prevenção de doenças e acidentes de trabalho.
Ao iniciar as falas da mesa de lançamento da cartilha, o juiz do TRT-PE Hugo Melo Filho destacou que a redução de acidentes de trabalho deve ser a chamada. O magistrado parabenizou a Contracs pela iniciativa através da cartilha e citou que estas iniciativas são muito importantes.
A diretora da Contracs e trabalhadora domésticaLuiza Batista Pereiradestacou a importância do momento, especialmente porque faz pouco tempo que as trabalhadoras/es domésticas/os possuem direito ao auxílio-acidente de trabalho reconhecidamente como direito. Luiza lembrou que o reconhecimento dos direitos das trabalhadoras domésticas foi uma luta árdua e importante, do qual a Contracs fez parte e contribuiu de forma fundamental.
O desembargador Francisco José Gomes, do TRT-CE, destacou o Programa do Trabalho Seguro, do qual faz parte. “Minha preocupação é de que o trabalhador fique doente. Tenho feito do projeto do Trabalho Seguro meu projeto de vida e tenho lutado para conscientizar o trabalhador sobre a importância de preservar sua vida.” O desembargador ainda lembrou que a elaboração da publicação partiu do seu convencimento para que a Contracs fizesse uma cartilha para evitar doenças no ramo do comércio e serviços porque o Brasil é campeão em acidentes de trabalho.
Representando a Fundação Jorge Duprat e Figueiredo (Fundacentro), que promove ações na prevenção e pesquisa de doenças e acidentes de trabalho, Dionisio Leone Lamera parabenizou a iniciativa da confederação em elaborar a cartilha e em mostrar os riscos que são possíveis de ser prevenidos. Dionísio lembrou que a prevenção de doenças e acidentes de trabalho é de responsabilidade do empregador. “Todos os profissionais conhecem os seus riscos e muitas vezes são obrigados a desenvolver o trabalho porque precisam do seu trabalho para promover o seu sustento e de sua família.”
O secretário de políticas sociais da Contracs José Vanilson Cordeiro afirmou que a publicação pode ser uma ferramenta para trabalhar com a base. “Com certeza teremos frutos colhidos por dar condições ao trabalhador com estas informações e cobrar dos empregadores a adoção de medidas.”
O secretário de saúde e segurança do trabalhador da Contracs, Domingos Braga Mota, enfatizou que a saúde e a segurança do trabalhador é um tema central na Contracs. “Com a cartilha, a direção da Contracs deve ir à base dialogar com os trabalhadores.” Domingos destacou a participação do TRT-CE na iniciativa e agradeceu a missão dada para elaborar o documento. O dirigente finalizou reiterando que atuar em prol da saúde do trabalhador é fazer luta de classe.
O presidente da Contracs Alci Matos Araujo disse que foi um desafio preparar em tão rápido tempo a Cartilha do Trabalho Seguro. “Precisamos trabalhar o conceito do trabalho seguro e implementar uma nova dinâmica no local de trabalho. Queremos nos aliar à todas as frentes de trabalho para evitar pressões contra os trabalhadores e más condições de trabalho.” Embora estivesse finalizando a cerimônia, Alci destacou que o lançamento da cartilha é como a abertura de uma responsabilidade e não como um encerramento ao publicar e lançar o documento.
A Cartilha do Trabalho Seguro foi distribuído às entidades presentes no II Encontro Nacional Jurídico da Contracs e será enviado a todas as entidades filiadas à Contracs.
Caso queira receber a cartilha, clique aqui.
Para baixar a cartilha, clique aqui.

Trabalhadores/as do comércio e serviços se unem em frente ao Habib's de Natal em ato solidário pela defesa do direito e da democracia


Participantes do Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador saem em caminhada pela defesa dos trabalhadores no Habib’s.

Consolidando a Política Nacional de saúde e segurança do trabalhador Companheiros e Companheiras,


Escrito por: Contracs/ Camila Crespo e Ruy Freitas


Foto: Camila Crespo
Na última quinta-feira (19), os participantes do Encontro Nacional de Saúde e Segurança do trabalhador em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores de Bares e Restaurantes de Natal/RN saíram em caminhada até a Loja do Habib’s em Natal/RN, onde realizaram um ato em defesa dos trabalhadores bem como a população presente sobre a proposta de país e mudanças apresentadas pela empresa vinculadas na mídia.
Como histórico de infrações na legislação trabalhista, em 2011, Ministério Público do Paraná ajuizou ação contra o Habib’s por Trabalho Escravo; em 2013, o Ministério Público do Trabalho de Sergipe entrou como uma ação Civil Pública contra o Habib’s por jornadas de até 14 horas, fraude no controle de pauta e trabalhadores sem carteira assinada e em 2015, relatório da Inspeção do Trabalho divulgado pelo MTE aponta descumprimento de quadros de horários e jornada do Trabalho em diversas lojas.
Ainda em 2014 e 2016, foram veiculadas na imprensa noticias sobre investigação no Habib’s por fraude fiscal. O grupo está sendo investigado por causa de um suposto esquema de sonegação fiscal denunciado por um franqueado do Rio Grande do Sul. A operação Flex Food obteve um mandado judicial de busca e apreensão na sede da empresa em São Paulo.
Por último a empresa trouxe em sua última campanha publicitária “Estou com fome de mudança” e “Quero meu país de volta” com foco no processo político de disputa no país, incentivando e influenciando seus trabalhadores e clientes a apoiarem o processo de impeachment da Presidência da República.
Com esse histórico de atuação em nosso país, nos perguntamos qual a mudança que essa empresa se propõe frente a construção de uma sociedade melhor? Para nós trabalhadores, as práticas desta empresa não são referências de melhorias e fome de mudança. O país preconizado pelo Habib’s é um país da exploração e para a CONTRACS que ajuizou ação contra a empresa, defendemos um país com trabalho e vida decente, com democracia.
Participaram também do ato a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do RN, Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados de Natal/RN, Sindicato dos Comerciários do Rio Grande do Norte e dirigentes sindicais em apoio dos Estados da Paraíba, Ceará, Maranhão, Amapá, Bahia, Sergipe, Brasília, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 


















TV Fetracs/RN

Contracs realizou III Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador


Evento teve como objetivo consolidar a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador da Confederação.

Foto Ruy Freitas 


Foto Ruy Freitas 
Nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2016, a Confederação Nacional dos trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) realizou o III Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador sob o lema “Consolidando a Política Nacional de saúde e segurança do trabalhador”, em Natal/RN. Estiveram reunidos dirigentes sindicais de 44 entidades de todo o país com objetivo de debater e avançar sobre os aspectos da saúde do trabalhador do ramo e propor ações conjuntas com a Contracs.

O III Encontro teve início na noite 18 de maio de 2016 e a mesa de abertura contou com a presença do presidente da Contracs Alci Matos Araujo, do Secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador Domingos Braga Mota, da presidente da CUT/RN Eliane Bandeira, do coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Nacional (CIST) Geordeci Menezes de Souza, da presidente do Conselho Municipal de Saúde de Natal/RN Geolípia Jacinto da Silva, do Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região Francisco José Gomes da Silva, do presidente da FETRACOM/PBRN João de Deus, do presidente da FETRACE e coordenador da Regional Nordeste da Contracs Elizeu Rodrigues e do presidente da FETRACS/RN e secretário de formação da Contracs Olinto Teonácio Neto.

Foto: Camila Crespo
Para Alci, o encontro expressa e representa o sentimento da Confederação na defesa de melhores condições de trabalho e na qualidade de vida dos trabalhadores/as. Para o secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador da Contracs, Domingos Braga Mota, o tema saúde do trabalhador é central e o Encontro possibilita consolidar a política nacional de saúde do trabalhador da Confederação bem como o lançamento da Cartilha sobre Assédio Moral, que é um valioso instrumento para as entidades sindicais atuarem contra essa chaga que assola os locais de trabalho.

Logo após a mesa de abertura, ocorreu a conferência sobre o assédio moral, com a Profª Doutora Petilda Serva Vazquez e o lançamento da Cartilha sobre a temática. A conferencista Petilda Vazquez fez uma reconstituição histórica do processo civilizatório no Brasil para percebermos os significantes constitutivos da nossa subjetividade, valores e culturas, marcados pelo racismo que estruturou todos os preconceitos, desqualificações e desigualdades em nossa sociedade e contribuiu para a fixação do capitalismo flexível, competente e produtivo. Para Petilda, o assédio moral no trabalho faz parte da lógica da organização do processo de trabalho e independe de chefia ou não.

Debates
Foto Ruy Freitas 
No dia 19, a primeira mesa de debate abordou a intensificação do trabalho e suas repercussões para com a saúde dos trabalhadores/as do comércio e serviços e teve como palestrantes o Profº e pesquisador da UNESP – Marília/SP Giovanni Alves e a técnica e pesquisadora da Fundacentro/MTE Cristiane Queiroz.

Foto: Camila Crespo
Na segunda mesa, o tema em debate foi os aspectos jurídicos da saúde do trabalhador com a participação do desembargador do TRT da 7ª Região Francisco José Gomes da Silva, o coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Nacional (CIST) Geordeci Menezes de Souza e Paula Araujo do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador do Rio Grande Do Norte.

Prática de ação sindical – Ato no Habib’s
 
Foto: Ruy Freitas 
Após as mesas de debate, os participantes do Encontro caminharam até o Habib’s mais próximo e realizaram uma ação sindical de denúncia sobre as condições de trabalho e adoecimento dos trabalhadores.  (Leia mais sobre o ato aqui)

Trabalho em grupo
No dia 20, os participantes foram divididos em grupos para identificar os problemas junto às categorias e propor ações nacionais e locais junto a Confederação.


Após os trabalhos em grupo, foi eleito um novo Coletivo Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador da Confederação.
Foto: Camila Crespo


Região Sul
Adalto Galvão Paes Neto - Sindicato dos Instrutores de Santa Catarina – Titular;
Sabrina Suterio Pavani – SEMAPI de Porto Alegre/RS – Suplente.
Região Sudeste
Eduardo Pires – SEAAC de São José dos Campos/SP – Titular;
Juliana Souza – SINTRACOM de Frutal/MG – Suplente:
Região Centro Oeste
Jadiel de Araujo Santos – SINTRAMACON de Brasília/DF – Titular;
Pedro Viana Neris – SINDCLUBES de Brasília/DF – Suplente.
Região Nordeste
Nislene da Silva Alves – SINECOM de João Pessoa/PB – Titular;
Artur José Lima da Costa – SINDSUPER de Natal/RN;
José Cardoso Mendes – FETRACE – Titular;
Alessandra Fernanda da Silva Rufino – SEC de Pedreiras/MA – Suplente.
Região Norte 
Adenildo Lopes da Cruz – SINDSEC Alimentos de Macapá/AP – Titular;
Joseane de Oliveira Gomes – SINDSEC Alimentos de Macapá/AP – Suplente.

Ao final do encontro os participantes avaliaram como positivo o evento e de extrema relevância para as entidades sindicais atuarem de maneira qualificada sua ação em saúde do trabalhador em suas bases.



 




TV Fetracs/RN

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