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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

sábado, 10 de dezembro de 2016

Em NOTA DE REPÚDIO Contracs repudia violência contra manifestação em Brasília

Contracs repudia violência contra manifestação em Brasília

A Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT), presente em Brasília/DF, em reunião de Direção Nacional, vem repudiar veementemente a violência empregada pela polícia do Distrito Federal contra a manifestação realizada em 29 de novembro de 2016 pelos movimentos sindical, sociais e estudantil contra a aprovação da PEC 55/2016 no Senado. A proposta congela por duas décadas os investimentos sociais do Brasil, preservando os interesses do capital financeiro e dos rentistas e retirando direitos sociais.
Mais uma vez a PM emprega violência gratuita e desmedida contra manifestantes na Esplanada dos Ministérios, dessa vez de forma brutal e somente vistas nas ações de repressões de 1986 contra o Plano Cruzado II e durante a ditadura militar em 1984, esta comandada pelo General Newton Cruz contra a manifestação exigindo eleições diretas para a Presidência da República.
A Contracs/CUT, que participou do ato representada por sua Direção Nacional, condena com a mesma veemência a posição covarde de algumas entidades sindicais, entre elas a Força Sindical, e da mídia que responsabilizaram os manifestantes pela violência em vez de denunciar os verdadeiros responsáveis pelas atrocidades – a PM de Rollenberg.
A manifestação era absolutamente pacífica antes do violento ataque policial. A prova disto está na quantidade de crianças presentes no ato, que juntamente com jovens e adultos foram covardemente atacados com spray de pimenta e bombas de efeito moral, causando pânico e corre-corre, sem contar a inúmera quantidade de pessoas feridas.
A repressão da manifestação é sinal de que a aprovação de tal proposta precarizante e retrógrada só se dará através da violência policial, que acordada e apoiada pelos setores mais conservadores e autoritários da sociedade, buscam manter seus privilégios. Vale destacar que tal medida não foi vencedora das urnas e sequer foi aceita ou debatida amplamente no seio da sociedade e, assim, assume o caráter ilegítimo e golpista do Governo Temer.
Direção Contracs/CUT

Marcha pela saúde em Brasília tem apoio da Contracs

Milhares de manifestantes seguiram rumo ao Congresso Nacional contra PEC-55 e em defesa do SUS

Defender a saúde, a seguridade social e a democracia. Sob estas bandeiras, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio e Serviços (Contracs/CUT) participou da 3ª Marcha em Defesa da Saúde, que aconteceu em Brasília na manhã desta quarta-feira (07).  O ato busca alertar todas as categorias da saúde e a sociedade, que as propostas apresentadas pelo governo de Michel Temer não podem passar, pois afetarão a população de baixa renda..
A principal crítica dos manifestantes é contra a Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC 55) que, entre outros desmandos, retira investimentos da saúde e educação pública. “Viemos defender a democracia participativa e alertar os perigos da PEC-55 que tramita no Senado. Se for aprovada, liquidará o SUS e toda rede de saúde pública e de educação no Brasil, além de impedir o crescimento social do país”, considerou Ronald Santos, presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Entidades trabalhistas e sociais presentes-“Este ato demonstra que há grande resistência da classe trabalhista a este governo que está aí. Diversos servidores da área da saúde vieram de seus estados à Brasília se somar a outras categorias pra dizer para este governo e seus aliados que não vão aceitar a retirada de direitos, em especial quando se trata da saúde pública. Por esse este e outros motivos somos contra a PEC-55”, declarou Madalena Silva, Secretária Saúde do Trabalhador da CUT.




Presente no ato, o secretário de saúde e segurança do trabalhador da Contracs, Domingos Mota, também denunciou que “as medidas adotadas são próprias de um governo golpista e ilegítimo, pois prejudicam em cheio os trabalhadores, retira direitos, desmonta o estados e fere o SUS, tudo isso para favorecer o mercado que se beneficia dos recursos destinados à setores como a saúde, entre outros”, observou Domingos.
Participar efetivamente de ações que garanta saúde e qualidade de vida aos trabalhadores/as sempre foi bandeira da Contracs. Portanto, sua presença no ato contribuiu para denunciar o descompromisso do governo Temer com a saúde do trabalhador e da população brasileira, posicionar contra o desmonte do Estado e pressionar os Senadores que votem contra a PEC 55 que tramita no Senado, em defesa do povo brasileiro e do Brasil.

Escrito por: Eris Dias- Contracs/CUT

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O ATAQUE PATRONAL EM TEMPOS DE GOLPE NAS POLITICAS DE SAÚDE DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS

Os ataques à classe trabalhadora se dão juntamente com os ataques às políticas de saúde do trabalhador; são avassaladores e partem de quatro frentes: Do governo ilegítimo Temer, do Congresso conservador retrógado e golpista, da Justiça e dos patrões e suas estruturas. Todos com o mesmo objetivo: destruir as estruturas de representação da classe trabalhadora e sua rede protetiva.
Ao impor a Proposta de Emenda à Constituição n° 241/16 na Câmara – ou a PEC n° 55/16 (PEC do Teto dos Gastos Públicos) no Senado -, o Governo golpista de Temer usa da retórica do equilíbrio nas contas públicas para viabilizar a recuperação da economia brasileira e fazer o país crescer enquanto ataca direitos sociais consagrados como jamais visto. Afinal, a PEC irá colocar limites em gastos como educação e saúde pública. Os gastos com programas sociais também podem ser afetados pelo congelamento assim como a política de valorização do salário mínimo.
Somente a adoção de tal medida já causaria estragos suficientes aos trabalhadores e trabalhadoras, mas outro duro revés para os trabalhadores (as) foi feito. O ataque do setor patronal juntamente com o governo ilegítimo Temer mirou o Fator Acidentário de Prevenção (FAP). O governo, a mando das empresas, passou o rolo compressor no Conselho da Previdência, desfazendo das políticas de prevenção e de equilíbrio atuarial, jogando parte da acidentalidade debaixo do tapete e ampliando ainda mais as políticas de subnotificação. 
A adoção de tais medidas busca beneficiar ainda mais as empresas através das  isenções fiscais e deixa a conta a ser paga pela Previdência e pelos trabalhadores. Na prática, está dando um péssimo exemplo em não exigir a prevenção dos acidentes e doenças profissionais e, em última instância, onera a Previdência Social e penaliza os trabalhadores/as.
Se a saúde do trabalhador é um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho (...), conforme previsto na Lei Orgânica da Saúde 8.080/90, art. 6,§3º, a adoção de medidas que penalizam os trabalhadores/as e beneficiam apenas o empresariado não condizem com a lei, reforçando a hipótese de que o golpe tem várias facetas e deve atacar, principalmente, a classe trabalhadora.
No âmbito jurídico, o Supremo Tribunal Federal pode ainda dar sua contribuição golpista caso suspenda as legislações estaduais e municipais que banem a extração, produção e comercialização do amianto e outros asbestos, que são prejudiciais à saúde e podem causar câncer.
Cumpre ressaltar que o ramo do comércio é um dos mais atingidos com a comercialização destes elementos cancerígenos, que não atingem apenas os trabalhadores, mas também a comunidade do entorno, evidenciando-se a problemática de seu banimento não só como um direito fundamental dos trabalhadores, mas também um problema de saúde pública.
Esperamos que Suprema Corte (STF) não fuja de sua responsabilidade constitucional de pôr um fim a este flagelo nacional, cuja autorização de produção, comercialização e uso ferem de morte nossa Carta Magna em seu Art. 198 no que diz respeito à saúde e a um ambiente saudável.
O uso do amianto já é proibido em 69 países e embora seja permitido no Brasil, alguns estados e municípios já se protegeram das consequências desastrosas que a exposição ao mineral pode causar.
Não podemos ficar calados diante dos retrocessos que avançam sem pausa: dos direitos sociais aos direitos trabalhistas; das relações de trabalho à saúde do trabalhador. Juntos, nas ruas, temos que nos mobilizar e denunciar esta realidade que nos ataca e retira nossos direitos e garantias. Não à PEC da Maldade! Sim ao banimento do amianto! Não às alterações no FAP e na Previdência! Os direitos sociais, trabalhistas e constitucionais precisam ser garantidos, respeitados e ampliados!

Domingos Braga Mota
Secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador da Contracs/CUT.

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