Diante de estado exceção, com o golpe
de estado empresarial e judicial, contra uma presidente eleita democraticamente
com 54.501.118 votos (51,64%) contra
o do tucano, 51.041.155 votos (48,36%).
Essas eleições transcorreram
num estado de exceção, constituído desde o golpe do impeachment de 2016, com a
principal liderança popular da nação, o ex-presidente Lula, condenado sem
provas e preso político para impedir sua candidatura à presidência que aparecia
com favoritismo nas pesquisas.
No cinquentenário da Pedagogia do Oprimido escrito por Paulo Freire no
exílio, acontece nestes tempos sombrios, quando se tenta subjugar o pensamento
crítico, com proposições de políticas de silenciamento, cerceamento das nossas
liberdades, como as da escola sem partido e da ideologia de gênero.
A opressão que vem do opressor nos angustia e nos atormenta a cada
minuto, nestas eleições presidenciais de 2018, com a vitória eleitoral em 2º
turno do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro (39% do eleitorado e 55%
dos votos válidos), trazem sérias ameaças à democracia e aos direitos
conquistados com muita luta da classe trabalhadora. Lutamos como bons
lutadores para reverter o quadro político econômico e social a favor da classe
trabalhadora, Houve sérios indícios de manipulação e fraude, (como o crime de
caixa 2 do disparo de notícias falsas via WhapsApp), o capital opressor coagindo
trabalhadores a votar em Bolsonaro, um atentado nebuloso e mal explicado ao
candidato extremista, sem que tivesse havido reação dos poderes instituídos,
particularmente o judiciário (STE e STF), em mais uma manifestação de
cumplicidade com as forças conservadoras, cujos interesses em última instância
preservam. Tudo isso se deu sob o pano de fundo do “antipetismo” destilado pela
mídia conservadora e corrupta nacional, e pelo estado com dominação tomado pelo
fascismo.