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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

sexta-feira, 1 de maio de 2015

A guerra dos tucanos contra a educação deixa mais de 200 feridos



A guerra dos tucanos contra a educação deixa mais de 200 feridos

Na tarde desta quarta-feira (29) o Brasil acompanhou um dos episódios mais chocantes dos últimos tempos de criminalização das categorias que lutam por seus direitos. Os professores da rede estadual do Paraná foram brutalmente atacados pela Polícia Militar a mando do governador tucano Beto Richa, quando protestavam contra a votação que aprovaria o confisco da Previdência Social dos servidores públicos para suprir dívidas do Estado. Mais de 200 ficaram feridos, oito em estado grave. 


Orlando Kissner/ Fotos Públicas
Mais de 200 professores ficaram feridos 
Mais de 200 professores ficaram feridos 

O massacre promovido pela polícia ocupou as redes sociais com fotos e vídeos chocantes. Milhares de pessoas, indignadas com o que viam, declararam apoio aos professores e rechaçaram a atitude do governo do Estado de não ter sequer tentado dialogar com a categoria.


Até o prédio da prefeitura de Curitiba foi atacado pela PM com bombas de gás lacrimogênio e de pimenta. O local foi ocupado por equipes médicas para fazer atendimentos de emergência aos feridos. Bombas foram disparadas por helicópteros e um Centro de Educação Infantil localizado no Centro Cívico precisou ser evacuado porque as crianças foram afetadas pelo gás lacrimogêneo. Dos 200 feridos, oito estão na UTI, entre eles, dois jornalistas. Um cinegrafista da TV Bandeirantes foi atacado por um cachorro policial e teve ferimentos graves.

Apesar da atitude animalesca da corporação, 17 policiais militares se recusaram a atirar contra os professores e foram presos, estão detidos. A informação foi confirmada pelo comando da PM ao jornal Estado de S.Paulo. Vale lembrar que, em 2012, o governador Beto Richa afirmou em entrevista à rádio CBN, que acha positivo que os policiais militares do estado não tenham diploma de curso superior. “Outra questão é de insubordinação também, uma pessoa com curso superior muitas vezes não aceita cumprir ordens de um oficial ou um superior, uma patente maior”, justificou o governador.

Mesmo com o cenário de guerra provocado pela polícia, os parlamentares continuaram a votação e a proposta de modificar a Paraná Previdência foi aprovada com 31 votos favoráveis e 20 contrários.

Diante do descontrole do governo paranaense, os senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) foram enviados, em missão oficial do Senado, para acompanhar a situação. Requião afirmou, em discurso em frente à Assembleia Legislativa, que pedirá intervenção federal no Paraná. “O governo ficou doido ao usar a força policial contra o povo”, disse.

Falta de humanidade e ódio político
Um vídeo (veja no final da matéria) vazado de dentro do Palácio Iguaçu, ao qual o blogueiro Esmael Morais teve acesso, evidencia o ódio político que moveu a ação contra os professores. Gravado aparentemente por pessoas que defendem o governo Beto Richa, o vídeo mostra o momento em que os professores começam a ser atacados pela polícia e um homem e duas mulheres comemoram os ataques. A cada nova bomba, são ouvidos gritos de comemoração. “Olha lá, olha lá, prenderam um”, diz uma das vozes. “Já estão todos correndo”, comenta a outra”.

Professor desaparecido 

Os professores circulam um anúncio na internet de que há um colega desaparecido. Trata-se de Vitor Molina, detido na tarde desta quarta-feira (29) na praça do Centro Cívico e desde então não foi mais visto.

Desde que foi levado pela polícia, a família não tem mais informações de Vitor Molina 


De acordo com o anúncio, não há registro da prisão em nenhuma delegacia e os advogados da App-Sindicado não conseguiram localizá-lo.

Veja mais fotos: 




Momento em que o cinegrafista da Band é atacado pelo cão da polícia 

Assista ao vídeo: 


Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com agências


Altamiro Borges: Eduardo Cunha: Exterminador de direitos

Altamiro Borges: Eduardo Cunha: Exterminador de direitos

A origem e o significado do 1º de Maio

A origem e o significado do 1º de Maio

A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho

Escrito por: Altamiro Borges/CUT Nacional


1º de Maio é dia do Trabalhad@r


Se acreditais que enforcando-nos podeis conter o movimento operário, esse movimento constante em que se agitam milhões de homens que vivem na miséria, os escravos do salário; se esperais salvar-vos e acreditais que o conseguireis, enforcai-nos! Então vos encontrarei sobre um vulcão, e daqui e de lá, e de baixo e ao lado, de todas as partes surgirá a revolução. É um fogo subterrâneo que mina tudo”.
(Augusto Spies, 31 anos, diretor do jornal Diário dos Trabalhadores)

“Se tenho que ser enforcado por professar minhas idéias, por meu amor à liberdade, à igualdade e à fraternidade, então nada tenho a objetar. Se a morte é a pena correspondente à nossa ardente paixão pela redenção da espécie humana, então digo bem alto: minha vida está à disposição. Se acreditais que com esse bárbaro veredicto aniquilais nossas idéias, estais muito enganados, pois elas são imortais”.
(Adolf Fischer, 30 anos, jornalista)
“Em que consiste meu crime? Em ter trabalhado para a implantação de um sistema social no qual seja impossível o fato de que enquanto uns, os donos das máquinas, amontoam milhões, outros caem na degradação e na miséria. Assim como a água e o ar são para todos, também a terra e as invenções dos homens de ciência devem ser utilizadas em benefício de todos. Vossas leis se opõem às leis da natureza e utilizando-as roubais às massas o direito à vida, à liberdade e ao bem-estar”.
(George Engel, 50 anos, tipógrafo)
“Acreditais que quando nossos cadáveres tenham sido jogados na fossa tudo terá se acabado? Acreditais que a guerra social se acabará estrangulando-nos barbaramente. Pois estais muito enganados. Sobre o vosso veredicto cairá o do povo americano e do povo de todo o mundo, para demonstrar vossa injustiça e as injustiças sociais que nos levam ao cadafalso”.
(Albert Parsons lutou na guerra da secessão nos EUA)
As corajosas e veementes palavras destes quatro líderes do jovem movimento operário dos EUA foram proferidas em 20 de agosto de 1886, pouco após ouvirem a sentença do juiz condenando-os à morte. Elas estão na origem ao 1º de Maio, o Dia Internacional dos Trabalhadores. Na atual fase da luta de classes, em que muitos aderiram à ordem burguesa e perderam a perspectiva do socialismo, vale registrar este marco histórico e reverenciar a postura classista destes heróis do proletariado. A sua saga serve de referência aos que lutam pela superação da barbárie capitalista.
A origem do 1º de Maio está vinculada à luta pela redução da jornada de trabalho, bandeira que mantém sua atualidade estratégica. Em meados do século XIX, a jornada média nos EUA era de 15 horas diárias. Contra este abuso, a classe operária, que se robustecia com o acelerado avanço do capitalismo no país, passou a liderar vários protestos. Em 1827, os carpinteiros da Filadélfia realizaram a primeira greve com esta bandeira. Em 1832, ocorre um forte movimento em Boston que serviu de alerta à burguesia. Já em 1840, o governo aprova o primeiro projeto de redução da jornada para os funcionários públicos.
Greve geral pela redução da jornada
Esta vitória parcial impulsionou ainda mais esta luta. A partir de 1850, surgem as vibrantes Ligas das Oito Horas, comandando a campanha em todo o país e obtendo outras conquistas localizadas. Em 1884, a Federação dos Grêmios e Uniões Organizadas dos EUA e Canadá, futura Federação Americana do Trabalho (AFL), convoca uma greve nacional para exigir a redução para todos os assalariados, “sem distinção de sexo, ofício ou idade”’. A data escolhida foi 1º de Maio de 1886 – maio era o mês da maioria das renovações dos contratos coletivos de trabalho nos EUA.
A greve geral superou as expectativas, confirmando que esta bandeira já havia sido incorporada pelo proletariado. Segundo relato de Camilo Taufic, no livro “’Crônica do 1º de Maio”, mais de 5 mil fábricas foram paralisadas e cerca de 340 mil operários saíram às ruas para exigir a redução. Muitas empresas, sentindo a força do movimento, cederam: 125 mil assalariados obtiveram este direito no mesmo dia 1º de Maio; no mês seguinte, outros 200 mil foram beneficiados; e antes do final do ano, cerca de 1 milhão de trabalhadores já gozavam do direito às oito horas.
“Chumbo contra os grevistas”, prega a imprensa
Mas a batalha não foi fácil. Em muitas locais, a burguesia formou milícias armadas, compostas por marginais e ex-presidiários. O bando dos “’Irmãos Pinkerton” ficou famoso pelos métodos truculentos utilizados contra os grevistas. O governo federal acionou o Exército para reprimir os operários. Já a imprensa burguesa atiçou o confronto. Num editorial, o jornal Chicago Tribune esbravejou: “O chumbo é a melhor alimentação para os grevistas. A prisão e o trabalho forçado são a única solução possível para a questão social. É de se esperar que o seu uso se estenda”.
A polarização social atingiu seu ápice em Chicago, um dos polos industriais mais dinâmicos do nascente capitalismo nos EUA. A greve, iniciada em 1º de Maio, conseguiu a adesão da quase totalidade das fábricas. Diante da intransigência patronal, ela prosseguiu nos dias seguintes. Em 4 de maio, durante um protesto dos grevistas na Praça Haymarket, uma bomba explodiu e matou um policial. O conflito explodiu. No total, 38 operários foram mortos e 115 ficaram feridos.
Os oito mártires de Chicago
Apesar da origem da bomba nunca ter sido esclarecida, o governo decretou estado de sítio em Chicago, fixando toque de recolher e ocupando militarmente os bairros operários; os sindicatos foram fechados e mais de 300 líderes grevistas foram presos e torturados nos interrogatórios. Como desdobramento desta onda de terror, oito líderes do movimento – o jornalista Auguste Spies, do “’Diário dos Trabalhadores”’, e os sindicalistas Adolf Fisher, George Engel, Albert Parsons, Louis Lingg, Samuel Fielden, Michael Schwab e Oscar Neebe – foram detidos e levados a julgamento. Eles entrariam para a história como “Os Oito Mártires de Chicago”.
O julgamento foi uma das maiores farsas judiciais da história dos EUA. O seu único objetivo foi condenar o movimento grevista e as lideranças anarquistas, que dirigiram o protesto. Nada se comprovou sobre os responsáveis pela bomba ou pela morte do policial. O juiz Joseph Gary, nomeado para conduzir o Tribunal Especial, fez questão de explicitar sua tese de que a bomba fazia parte de um complô mundial contra os EUA. Iniciado em 17 de maio, o tribunal teve os 12 jurados selecionados a dedo entre os 981 candidatos; as testemunhas foram criteriosamente escolhidas. Três líderes grevistas foram comprados pelo governo, conforme comprovou posteriormente a irmã de um deles (Waller).
A maior farsa judicial dos EUA
Em 20 de agosto, com o tribunal lotado, foi lido o veredicto: Spies, Fisher, Engel, Parsons, Lingg, Fielden e Schwab foram condenados à morte; Neebe pegou 15 anos de prisão. Pouco depois, em função da onda de protestos, Lingg, Fielden e Schwab tiveram suas penas reduzidas para prisão perpétua. Em 11 de novembro de 1887, na cadeia de Chicago, Spies, Fisher, Engel e Parsons foram enforcados. Um dia antes, Lingg morreu na cela em circunstâncias misteriosas; a polícia alegou “suicídio”. No mesmo dia, os cinco “’Mártires de Chicago” foram enterrados num cortejo que reuniu mais de 25 mil operários. Durante várias semanas, as casas proletárias da região exibiram flores vermelhas em sinal de luto e protesto.
Seis anos depois, o próprio governador de Illinois, John Altgeld, mandou reabrir o processo. O novo juiz concluiu que os enforcados não tinham cometido qualquer crime, “tinham sido vitimas inocentes de um erro judicial”. Fielden, Schwab e Neebe foram imediatamente soltos. A morte destes líderes operários não tinha sido em vão. Em 1º de Maio de 1890, o Congresso dos EUA regulamentou a jornada de oito horas diárias. Em homenagem aos seus heróis, em dezembro do mesmo ano, a AFL transformou o 1º de Maio em dia nacional de luta. Posteriormente, a central sindical, totalmente corrompida e apelegada, apagaria a data do seu calendário.
Em 1891, a Segunda Internacional dos Trabalhadores, que havia sido fundada dois anos antes e reunia organizações operárias e socialistas do mundo todo, decidiu em seu congresso de Bruxelas que “no dia 1º de Maio haverá demonstração única para os trabalhadores de todos os países, com caráter de afirmação de luta de classes e de reivindicação das oito horas de trabalho”. A partir do congresso, que teve a presença de 367 delegados de mais de 20 países, o Dia Internacional dos Trabalhadores passou a ser a principal referência no calendário de todos os que lutam contra a exploração capitalista.
(*) Texto publicado originalmente no site da CUT Nacional.
(**) Com informações da CUT-CE.

domingo, 4 de janeiro de 2015

Chuva no Bueno 3 de 01 de 2015

Nesta sexta feira, 03/01/2015 em nossa comunidade Sítio Bueno, em Irauçuba, chegou o inesperado o INVERNO!!! Eba!!! Muito bom é o que todos nós esperamos um bom inverno com muitas chuvas pra fazer florescer.

No sertão maltratado pelo estio
Quando cai pelo chão a chuva santa
Uma flor bem bonita se levanta
Como fosse a natura em arrepio
Por motivo da terra sentir frio...
Tira a seca do trono da matança
Pra dizer-nos do tempo de bonança
Faz zoada no tambor de um trovão
Cai um pingo de chuva no sertão
Pra florir um broto de esperança.

"Pedro Torres"

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

"Terceirização é sinônimo de precarização do trabalho"



Terceirização é sinônimo de precarização do trabalho

O professor José Dari Krein, do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Unicamp, diz que terceirizados ganham menos, trabalham mais e estão mais sujeitos a acidentes e doenças do trabalho.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

MPT investiga 348 empresas do CE por descumprir normas de trabalho

Empresas são suspeitas de descumprir normas de segurança. 
Assista à terceira e última reportagem da série 'Epidemia Silenciosa'.

Quando acontece um acidente de trabalho em canteiro de obras ou em qualquer outro setor, a vítima não é a única atingida. O acidente afeta todo o conjunto de trabalhadores, que se veem correndo os mesmos riscos. Os órgãos de fiscalização e prevenção entram em cena para melhorar o ambiente coletivo de trabalho e evitar que novos acidentes. Atualmente, o Ministério Público do Trabalho no Ceará investiga, com inquéritos civis instaurados e procedimentos preparatórios de inquérito civil, 348 empresas, de diversos setores, suspeitas de não cumprirem as normas que tornam o meio ambiente de trabalho sadio e seguro.

"Nós temos que discutir que não basta o uso do equipamento individual. Nós temos que ter o empregador que institua medidas de proteção coletiva, que elas são mais eficazes, elas protegem melhor e mais adequadamente. Então, nós temos que sair da esfera individual e discutir prevenção de acidente de trabalho no âmbito coletivo”, afirma o procurador do trabalho, Leonardo Holanda.
O CETV 2ª Edição e o Bom Dia Ceará exibem a série de reportagens, "Epidemia Silenciosa", sobre o meio ambiente e acidentes de trabalho.  As reportagens são exibidas de segunda-feira (28) a quarta-feira (30) nos dois jornais e publicadas no G1 Ceará.
Em muitos ambientes de trabalho, o trabalhador precisa de coragem e segurança para enfrentar riscos. No canteiro de obras, a rotina do operário Francisco Onofre começa ajustando o cinto e o capacete.  Quando está nas alturas, o cinto do operário fica preso a um cabo de segurança, prática obrigatória. A obra em que Francisco trabalha ainda está no oitavo andar. “Primeiro, dá um frio na barriga, mas eu já estou mais habituado porque a segurança faz a gente se confiar mais", afirma o operário.
O trabalho de operários, como Francisco, acontece sob o olhar dos técnicos de segurança, profissionais que devem acompanhar atividades consideradas de risco. "O técnico de segurança faz esse trabalho preventivo, de saber se o equipamento está bem, saber se os operários estão usando o equipamento diariamente na sua rotina de trabalho",  o supervisor de segurança do trabalho, David Lopes.
Reabilitação
Outro desafio é reabilitar quem foi afastado para voltar ao trabalho. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)  ajuda os trabalhadores a encontrar novos caminhos. “A gente trabalha muito com o setor psicológico do segurado. Então, a gente busca uma atividade para que ele possa trabalhar compatível com a limitação que ele está sofrendo agora. A empresa também pode se beneficiar porque ela já tem um funcionário que é da sua confiança e já conhece né... e a gente capacita da maneira que a empresa quer", diz a enfermeira do INSS, Fátima Ponte, responsável pela reabilitação profissional.
Um problema nas cordas vocais afastou Simônica Rodrigues do trabalho como tele-atendente, mas, em um momento difícil, ela encontrou uma oportunidade. Durante a licença médica, fez vários cursos e agora vai recomeçar na mesma empresa como auxiliar administrativo. “Graças a Deus, logo, logo, eu vou voltar com essa função, sem prejudicar a minha voz. Foi uma grande oportunidade, foi muito bom e além do conhecimento que eu adquiri nos cursos que foram muito bons", diz Simônica.
Prevenção e bem estar
Redução de dor, melhor concentração, resistência, equilíbrio, coordenação são benefícios da ginástica laboral, realizada, no máximo, em 20 minutos com os trabalhadores de muitas empresas.  Em algumas empresas, o tempo para o exercício pode ser maior, antes ou no final do expediente, na academia montada dentro do próprio local de trabalho. “A gente fica mais disposta, mais alerta, com mais energia para trabalhar melhor”, afirma a analista contábil, Tamirys Nunes.
Além da importância do exercício, a empresa também valoriza o relaxamento. Na hora do almoço, outros funcionários preferem ir para o “Cantinho do Relaxamento”, uma ajuda para aliviar o estresse. "A própria satisfação do colaborador, ele se sente mais produtivo e também o bem estar psicológico dele. A gente constata que tem diminuição do número de atestado. No próprio ambiente de trabalho, eles voltam revigorados, com mais energia pro trabalho, com mais disposição”, afirma  Zuleika Araújo, gerente de Recursos Humanos.

CETV 2ª Edição No Ceará Uma Pessoa Sofre Acidente De Trabalho A Cada 4...



MPT investiga 348 empresas
do CE por descumprir normas de trabalho



Empresas são suspeitas de descumprir normas de
segurança.

Assista à terceira e última reportagem da série 'Epidemia Silenciosa'.
Quando acontece um acidente de trabalho em canteiro
de obras ou em qualquer outro setor, a vítima não é a única atingida. O
acidente afeta todo o conjunto de trabalhadores, que se veem correndo os mesmos
riscos. Os órgãos de fiscalização e prevenção entram em cena para melhorar o
ambiente coletivo de trabalho e evitar que novos acidentes. Atualmente, o
Ministério Público do Trabalho no Ceará investiga, com inquéritos civis
instaurados e procedimentos preparatórios de inquérito civil, 348 empresas, de
diversos setores, suspeitas de não cumprirem as normas que tornam o meio
ambiente de trabalho sadio e seguro.
"Nós temos
que discutir que não basta o uso do equipamento individual. Nós temos que ter o
empregador que institua medidas de proteção coletiva, que elas são mais
eficazes, elas protegem melhor e mais adequadamente. Então, nós temos que sair
da esfera individual e discutir prevenção de acidente de trabalho no âmbito
coletivo”, afirma o procurador do trabalho, Leonardo Holanda.
O CETV 2ª
Edição e o Bom Dia Ceará exibem a série de reportagens, "Epidemia
Silenciosa", sobre o meio ambiente e acidentes de trabalho.  As
reportagens são exibidas de segunda-feira (28) a quarta-feira (30) nos dois
jornais e publicadas no G1 Ceará.
Em muitos
ambientes de trabalho, o trabalhador precisa de coragem e segurança para
enfrentar riscos. No canteiro de obras, a rotina do operário Francisco Onofre
começa ajustando o cinto e o capacete.  Quando está nas alturas, o cinto
do operário fica preso a um cabo de segurança, prática obrigatória. A obra em
que Francisco trabalha ainda está no oitavo andar. “Primeiro, dá um frio na
barriga, mas eu já estou mais habituado porque a segurança faz a gente se
confiar mais", afirma o operário.
O trabalho de
operários, como Francisco, acontece sob o olhar dos técnicos de segurança,
profissionais que devem acompanhar atividades consideradas de risco. "O
técnico de segurança faz esse trabalho preventivo, de saber se o equipamento
está bem, saber se os operários estão usando o equipamento diariamente na sua
rotina de trabalho",  o supervisor de segurança do trabalho, David
Lopes.
Reabilitação

Outro desafio é reabilitar quem foi afastado para voltar ao trabalho. O
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)  ajuda os trabalhadores a
encontrar novos caminhos. “A gente trabalha muito com o setor psicológico do
segurado. Então, a gente busca uma atividade para que ele possa trabalhar
compatível com a limitação que ele está sofrendo agora. A empresa também pode
se beneficiar porque ela já tem um funcionário que é da sua confiança e já
conhece né... e a gente capacita da maneira que a empresa quer", diz a
enfermeira do INSS, Fátima Ponte, responsável pela reabilitação profissional.
Um problema nas
cordas vocais afastou Simônica Rodrigues do trabalho como tele-atendente, mas,
em um momento difícil, ela encontrou uma oportunidade. Durante a licença
médica, fez vários cursos e agora vai recomeçar na mesma empresa como auxiliar
administrativo. “Graças a Deus, logo, logo, eu vou voltar com essa função, sem
prejudicar a minha voz. Foi uma grande oportunidade, foi muito bom e além do
conhecimento que eu adquiri nos cursos que foram muito bons", diz
Simônica.
Prevenção e bem
estar Redução de dor, melhor concentração, resistência, equilíbrio, coordenação
são benefícios da ginástica laboral, realizada, no máximo, em 20 minutos com os
trabalhadores de muitas empresas.  Em algumas empresas, o tempo para o
exercício pode ser maior, antes ou no final do expediente, na academia montada
dentro do próprio local de trabalho. “A gente fica mais disposta, mais alerta,
com mais energia para trabalhar melhor”, afirma a analista contábil, Tamirys
Nunes.
Além da
importância do exercício, a empresa também valoriza o relaxamento. Na hora do
almoço, outros funcionários preferem ir para o “Cantinho do Relaxamento”, uma
ajuda para aliviar o estresse. "A própria satisfação do colaborador, ele
se sente mais produtivo e também o bem estar psicológico dele. A gente constata
que tem diminuição do número de atestado. No próprio ambiente de trabalho, eles
voltam revigorados, com mais energia pro trabalho, com mais disposição”,
afirma  Zuleika Araújo, gerente de Recursos Humanos.

domingo, 6 de julho de 2014

Nunca deixe roubar seu sonho quel é do tamanho dos seus sonhos



Nunca deixe ninguém dizer que você não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer, e dizem que você também não vai vencer. Se quer alguma coisa, corre atrás. 

domingo, 4 de maio de 2014

Sindicalistas realizam Conferência de Saúde do Trabalhador da CUT


CUT convoca militância para ações em defesa da saúde do trabalhador.

Próxima segunda (28) é Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho; no final do ano tem a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador


A I Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT ocorre em um ano com importantes agendas: Plenária da Central, Copa do Mundo e eleições. Agrega-se a esta lista mais dois eventos de grande relevância para a militância CUTista: o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho e a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador.
Presentes na Conferência da CUT nesta quinta-feira (24), o secretário nacional de Administração e Finanças da Central, Quintino Severo, e o diretor executivo, Rogério Pantoja, destacaram a importância do evento que além de estimular a reflexão, vai apontar em suas resoluções a política a ser implementada pela Central nos espaços de atuação. “O resultado dessa Conferência vai ajudar a nossa militância a enfrentar a conjuntura atual, com um mundo de trabalho modificado pelas novas tecnologias”, salientou Quintino.
Um dos desafios citado pelo dirigente é o de aprofundar a democratização das relações de trabalho. O conservadorismo patronal impede, hoje, a organização sindical nas empresas. Mecanismos adotados pelos sistemas de gestão em saúde e segurança na maioria das empresas, como a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), são insuficientes para enfrentar os problemas. “São instrumentos não dão conta de prevenir e proteger o trabalhador. Precisamos transformá-los para que dirigentes tenham liberdade e autonomia para fazer a ação sindical”, assinalou.
Luta e reflexão - A próxima segunda-feira, 28 de abril, marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças de Trabalho. Uma data de luta e reflexão.
A inciativa partiu de sindicatos canadenses em virtude de um acidente numa mina no estado de Virgínia, Estados Unidos, que matou 78 trabalhadores em 1969.
No Brasil, a data foi reconhecida pelo governo no ano de 2003. Já em 2005 foi promulgada a lei 11.121 que instituiu o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Desde então, as centrais sindicais realizam ações conjuntas sempre com um tema específico.
Para este ano, o tema escolhido foi ‘assédio moral no trabalho e violência organizacional adoecem e podem matar!’, com o propósito de discutir a tramitação de projetos de Lei que estão no Congresso Nacional.
Caso do PL 7.202/10 que teve uma efetiva participação da CUT na sua construção. O texto propõe alterações na Lei Previdenciária e tipifica a ofensa moral como acidente de trabalho. “Vamos iniciar a partir do dia 28 uma campanha para pressionar o Congresso Nacional e acelerar a tramitação desses projetos”, afirmou Plinio Pavão, assessor da Secretaria Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT. “Precisamos de uma legislação que criminalize e penalize as empresas e proteja os trabalhadores”, disse.
O deputado federal Vicentinho (PT-SP) convocou para o dia 29 de abril uma audiência cujo propósito é discutir justamente o teor e as formas de agilizar a tramitação de diversos Projetos já existentes em ambas as casas legislativas. A audiência está marcada para as 9h no auditório Freitas Nobre anexo IV - subsolo da Câmara dos Deputados.
O parlamentar também foi autor da proposta de criação da Frente Parlamentar em Defesa da Segurança e Saúde no Trabalho, que está em vigor desde o ano passado.
Exercício de cidadania - Quase dez anos depois da última Conferência, o governo federal convocou para os dias 10 a 14 de novembro deste ano, a 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador.
A realização desta Conferência é uma conquista importante, resultado da luta promovida no interior da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador (CIST) que é presidida pelo companheiro Geordeci Menezes de Souza, representante da CUT no Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Tem como mote ‘saúde do trabalhador e da trabalhadora: direito de todos e todas e dever do Estado’, culminando no debate sobre a implementação efetiva da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT) instituída pela portaria 1.823 em agosto de 2012. “O objetivo é que a sociedade passe a conhecer a Política para participar e cobrar ainda mais a sua implementação, pois abrange todos os trabalhadores, sejam homens e mulheres, independente de sua localização, inserção no mercado de trabalho ou vínculo empregatício”, atentou Geordeci.
Umas das problemáticas apontadas por ele é que não existe hoje no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) uma preocupação com a saúde do trabalhador, apesar da Política Nacional delinear suas responsabilidades. “O responsável pela perícia, por exemplo, é o INSS. Se um trabalhador faz uma série de exames complexos no SUS e os leva para análise na Previdência muitas vezes acabam sendo rejeitados. É um desperdício de dinheiro público porque esse trabalhador é obrigado a refazer os exames”, criticou.
A secretária Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT, Juneia Martins Batista, fez um chamado a militância CUTista para que se faça presente nas etapas preparatórias. “A CUT tem que ser mais uma vez pioneira, como sempre foi nas outras conferências. Temos uma enorme responsabilidade para que está 4ª Conferência saia com a cara da Central e com boas resoluções que garantam um acúmulo de direitos para os trabalhadores.”

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