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Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência.” *Kal Marx “os comunistas nunca devem perder de vista a unidade da organização sindical. (Isto porque) a única fonte de força dos escravos assalariados de nossa civilização, oprimidos, subjugados e abatidos pelo trabalho, é a sua união, sua organização e solidariedade” *Lenin

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Marca Brooksfield Donna é acusada de utilizar mão de obra infantil e escrava


Cinco trabalhadores bolivianos foram encontrados em oficina com produção destinada à marca Brooksfield Donna

Escrito por: Ricardo Senra/ BBC Brasil


"Desenvolvemos nossos produtos com o objetivo de atender mulheres que valorizam a sofisticação, o requinte e o conforto sempre com um olhar contemporâneo", dizem peças publicitárias da marca de roupas femininas Brooksfield Donna.
Mas uma investigação de fiscais do Ministério do Trabalho sugere que esse objetivo possa estar sendo cumprido com ajuda da exploração de trabalho escravo.
Após inspeção em uma das oficinas subcontratadas pela empresa, em São Paulo, no início de maio, auditores do Programa de Erradicação do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego autuaram a marca por trabalho análogo à escravidão e trabalho infantil, em mais um triste flagrante escondido por trás de catálogos de roupas luxo no Brasil.
Cinco trabalhadores bolivianos - incluindo uma menina de 14 anos - foram encontrados na pequena oficina no bairro de Aricanduva, cuja produção era 100% destinada à marca. Sem carteira assinada ou férias, eles trabalhavam e dormiam com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde os locais em que ficavam os vasos sanitários não tinham porta e camas eram separadas de máquinas de costura por placas de madeira e plástico.
Os salários dos trabalhadores bolivianos dependiam da quantidade de peças produzidas - R$ 6,00, em média, por roupa costurada. Na cozinha, perto de pilhas de retalhos e muita sujeira, foram encontradas panelas com arroz e macarrão para a alimentação de famílias inteiras.
Procurada pela reportagem, a Via Veneto, proprietária da Brooksfield Donna, negou vínculo com a oficina e afirmou que "não mantém e nunca manteve relações com trabalhadores eventualmente enquadrados em situação análoga a de escravos pela fiscalização do trabalho".

Vínculo

Com valores unitários que podem ultrapassar R$ 500,00 nas lojas, todas as peças apreendidas tinham etiquetas da Brooksfield Donna. Segundo o Ministério do Trabalho, a empresa se recusou a pagar os direitos trabalhistas dos resgatados - o valor total estimado pelas autoridades, somando os cinco trabalhadores, seria de R$ 17,8 mil.
À BBC Brasil, em nota, o departamento de marketing da Via Veneto afirmou que "a empresa não terceiriza a prestação de serviços e seus fornecedores são empresas certificadas. A empresa cumpre regularmente todas as normas do ordenamento jurídico que lhe são aplicáveis".
Questionada, a marca se recusou a comentar o flagrante específico do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), as etiquetas e anotações referentes à marca encontradas nas roupas e o fato de toda a produção ser feita com exclusividade para a Brooksfield Donna.
Também preferiu não explicar como funciona sua cadeia de produção, nem a finalidade da subcontratação de oficinas de costura como a encontrada pelos fiscais.
De acordo com o relatório da inspeção do MTE, apresentado com exclusividade à BBC Brasil e à ONG Repórter Brasil, a marca "é inteiramente responsável pela situação encontrada na oficina" e foi considerada "a real empregadora", responsável "pelos ilícitos trabalhistas constatados".
Os auditores argumentam que a Via Veneto comanda o processo de "definição do tipo e quantidade de peças desejadas", estipula os preços de custo e venda e é responsável pela "aprovação das peças-pilotos que serão utilizadas como modelos a serem reproduzidos no corte e na costura", além dos prazos para entrega e do controle de qualidade, feito por "inspetores de qualidade designados pela Via Veneto".
Só depois da aprovação pela marca de roupas, segundo o relatório, "é realizado o pagamento à confecção, e por sua vez, o repasse à oficina, e na sequência, o pagamento aos trabalhadores mantidos em informalidade na oficina de costura".
"Os fornecedores são totalmente dependentes economicamente dela, constituindo-se, na verdade, em meros intermediadores de mão de obra barata e precarizada."

Responsabilidade

A adolescente de 14 anos flagrada pelos auditores só se levantou da mesa de trabalho quando percebeu que acabava de perder o "emprego", contou à BBC Brasil a auditora-fiscal Livia Ferreira.
"Mesmo depois de o dono tentar impedir que entrássemos, ela continuou na máquina. Só saiu quando nos viu e subiu para o quarto, bastante assustada", diz, descrevendo "um ambiente desorganizado, sujo, improvisado, em que qualquer pessoa não gostaria de estar".
Ela conta que, na maior parte das fiscalizações, os imigrantes encontrados em situação análoga à escravidão viviam na miséria em seus países.
"Eles vêm para o Brasil porque a situação onde estavam é muito ruim", diz. "Esta é a crueldade da vulnerabilidade social. Muitas vezes o próprio trabalhador não consegue visualizar que o estamos tirando de uma condição de escravidão."
Segundo o relatório da fiscalização, "apenas com muitas horas de trabalho os trabalhadores imigrantes conseguiriam gerar renda suficiente para garantir as despesas com alimentação e moradia administradas pelo gerente da oficina, além da almejada sobra que, remetida à Bolívia e convertida em moeda local, poderia minimamente prover a subsistência de uma família inteira".
"Na prática, no modelo adotado naquele núcleo fabril, não há qualquer limitação de jornada, sendo inexistentes os limites, inclusive de espaço físico entre a vida fora e dentro do trabalho", prosseguem os auditores. "Esta jornada, agravada pelo ritmo intenso, pelo nível de dificuldade, detalhamento e concentração exigidos no trabalho de costura de peças de vestuário, (...) tendo ainda em vista a remuneração por produção, sem limites físicos entre o ambiente produtivo e de vivência, leva os trabalhadores ao esgotamento físico e mental."
Diante da recusa da Brooksfield Donna em reconhecer o vínculo com a oficina e pagar as verbas trabalhistas e de indenização aos trabalhadores, o Ministério Público do Trabalho instaurou um inquérito civil contra a marca, que deve recorrer.

Contracs lança Cartilha do Trabalho Seguro

Publicação tem como objetivo subsidiar dirigentes e entidades na prevenção de doenças e acidentes de trabalho


Na noite desta quinta-feira (16), a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT (Contracs/CUT) lançou a Cartilha do Trabalho Seguro, que tem como objetivo preparar os dirigentes do ramo para atuar na prevenção de doenças e acidentes de trabalho.
Ao iniciar as falas da mesa de lançamento da cartilha, o juiz do TRT-PE Hugo Melo Filho destacou que a redução de acidentes de trabalho deve ser a chamada. O magistrado parabenizou a Contracs pela iniciativa através da cartilha e citou que estas iniciativas são muito importantes.
A diretora da Contracs e trabalhadora domésticaLuiza Batista Pereiradestacou a importância do momento, especialmente porque faz pouco tempo que as trabalhadoras/es domésticas/os possuem direito ao auxílio-acidente de trabalho reconhecidamente como direito. Luiza lembrou que o reconhecimento dos direitos das trabalhadoras domésticas foi uma luta árdua e importante, do qual a Contracs fez parte e contribuiu de forma fundamental.
O desembargador Francisco José Gomes, do TRT-CE, destacou o Programa do Trabalho Seguro, do qual faz parte. “Minha preocupação é de que o trabalhador fique doente. Tenho feito do projeto do Trabalho Seguro meu projeto de vida e tenho lutado para conscientizar o trabalhador sobre a importância de preservar sua vida.” O desembargador ainda lembrou que a elaboração da publicação partiu do seu convencimento para que a Contracs fizesse uma cartilha para evitar doenças no ramo do comércio e serviços porque o Brasil é campeão em acidentes de trabalho.
Representando a Fundação Jorge Duprat e Figueiredo (Fundacentro), que promove ações na prevenção e pesquisa de doenças e acidentes de trabalho, Dionisio Leone Lamera parabenizou a iniciativa da confederação em elaborar a cartilha e em mostrar os riscos que são possíveis de ser prevenidos. Dionísio lembrou que a prevenção de doenças e acidentes de trabalho é de responsabilidade do empregador. “Todos os profissionais conhecem os seus riscos e muitas vezes são obrigados a desenvolver o trabalho porque precisam do seu trabalho para promover o seu sustento e de sua família.”
O secretário de políticas sociais da Contracs José Vanilson Cordeiro afirmou que a publicação pode ser uma ferramenta para trabalhar com a base. “Com certeza teremos frutos colhidos por dar condições ao trabalhador com estas informações e cobrar dos empregadores a adoção de medidas.”
O secretário de saúde e segurança do trabalhador da Contracs, Domingos Braga Mota, enfatizou que a saúde e a segurança do trabalhador é um tema central na Contracs. “Com a cartilha, a direção da Contracs deve ir à base dialogar com os trabalhadores.” Domingos destacou a participação do TRT-CE na iniciativa e agradeceu a missão dada para elaborar o documento. O dirigente finalizou reiterando que atuar em prol da saúde do trabalhador é fazer luta de classe.
O presidente da Contracs Alci Matos Araujo disse que foi um desafio preparar em tão rápido tempo a Cartilha do Trabalho Seguro. “Precisamos trabalhar o conceito do trabalho seguro e implementar uma nova dinâmica no local de trabalho. Queremos nos aliar à todas as frentes de trabalho para evitar pressões contra os trabalhadores e más condições de trabalho.” Embora estivesse finalizando a cerimônia, Alci destacou que o lançamento da cartilha é como a abertura de uma responsabilidade e não como um encerramento ao publicar e lançar o documento.
A Cartilha do Trabalho Seguro foi distribuído às entidades presentes no II Encontro Nacional Jurídico da Contracs e será enviado a todas as entidades filiadas à Contracs.
Caso queira receber a cartilha, clique aqui.
Para baixar a cartilha, clique aqui.

Trabalhadores/as do comércio e serviços se unem em frente ao Habib's de Natal em ato solidário pela defesa do direito e da democracia


Participantes do Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador saem em caminhada pela defesa dos trabalhadores no Habib’s.

Consolidando a Política Nacional de saúde e segurança do trabalhador Companheiros e Companheiras,


Escrito por: Contracs/ Camila Crespo e Ruy Freitas


Foto: Camila Crespo
Na última quinta-feira (19), os participantes do Encontro Nacional de Saúde e Segurança do trabalhador em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores de Bares e Restaurantes de Natal/RN saíram em caminhada até a Loja do Habib’s em Natal/RN, onde realizaram um ato em defesa dos trabalhadores bem como a população presente sobre a proposta de país e mudanças apresentadas pela empresa vinculadas na mídia.
Como histórico de infrações na legislação trabalhista, em 2011, Ministério Público do Paraná ajuizou ação contra o Habib’s por Trabalho Escravo; em 2013, o Ministério Público do Trabalho de Sergipe entrou como uma ação Civil Pública contra o Habib’s por jornadas de até 14 horas, fraude no controle de pauta e trabalhadores sem carteira assinada e em 2015, relatório da Inspeção do Trabalho divulgado pelo MTE aponta descumprimento de quadros de horários e jornada do Trabalho em diversas lojas.
Ainda em 2014 e 2016, foram veiculadas na imprensa noticias sobre investigação no Habib’s por fraude fiscal. O grupo está sendo investigado por causa de um suposto esquema de sonegação fiscal denunciado por um franqueado do Rio Grande do Sul. A operação Flex Food obteve um mandado judicial de busca e apreensão na sede da empresa em São Paulo.
Por último a empresa trouxe em sua última campanha publicitária “Estou com fome de mudança” e “Quero meu país de volta” com foco no processo político de disputa no país, incentivando e influenciando seus trabalhadores e clientes a apoiarem o processo de impeachment da Presidência da República.
Com esse histórico de atuação em nosso país, nos perguntamos qual a mudança que essa empresa se propõe frente a construção de uma sociedade melhor? Para nós trabalhadores, as práticas desta empresa não são referências de melhorias e fome de mudança. O país preconizado pelo Habib’s é um país da exploração e para a CONTRACS que ajuizou ação contra a empresa, defendemos um país com trabalho e vida decente, com democracia.
Participaram também do ato a Federação dos Trabalhadores no Comércio e Serviços do RN, Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados de Natal/RN, Sindicato dos Comerciários do Rio Grande do Norte e dirigentes sindicais em apoio dos Estados da Paraíba, Ceará, Maranhão, Amapá, Bahia, Sergipe, Brasília, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 


















TV Fetracs/RN

Contracs realizou III Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador


Evento teve como objetivo consolidar a Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador da Confederação.

Foto Ruy Freitas 


Foto Ruy Freitas 
Nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2016, a Confederação Nacional dos trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs/CUT) realizou o III Encontro Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador sob o lema “Consolidando a Política Nacional de saúde e segurança do trabalhador”, em Natal/RN. Estiveram reunidos dirigentes sindicais de 44 entidades de todo o país com objetivo de debater e avançar sobre os aspectos da saúde do trabalhador do ramo e propor ações conjuntas com a Contracs.

O III Encontro teve início na noite 18 de maio de 2016 e a mesa de abertura contou com a presença do presidente da Contracs Alci Matos Araujo, do Secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador Domingos Braga Mota, da presidente da CUT/RN Eliane Bandeira, do coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Nacional (CIST) Geordeci Menezes de Souza, da presidente do Conselho Municipal de Saúde de Natal/RN Geolípia Jacinto da Silva, do Desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região Francisco José Gomes da Silva, do presidente da FETRACOM/PBRN João de Deus, do presidente da FETRACE e coordenador da Regional Nordeste da Contracs Elizeu Rodrigues e do presidente da FETRACS/RN e secretário de formação da Contracs Olinto Teonácio Neto.

Foto: Camila Crespo
Para Alci, o encontro expressa e representa o sentimento da Confederação na defesa de melhores condições de trabalho e na qualidade de vida dos trabalhadores/as. Para o secretário de Saúde e Segurança do Trabalhador da Contracs, Domingos Braga Mota, o tema saúde do trabalhador é central e o Encontro possibilita consolidar a política nacional de saúde do trabalhador da Confederação bem como o lançamento da Cartilha sobre Assédio Moral, que é um valioso instrumento para as entidades sindicais atuarem contra essa chaga que assola os locais de trabalho.

Logo após a mesa de abertura, ocorreu a conferência sobre o assédio moral, com a Profª Doutora Petilda Serva Vazquez e o lançamento da Cartilha sobre a temática. A conferencista Petilda Vazquez fez uma reconstituição histórica do processo civilizatório no Brasil para percebermos os significantes constitutivos da nossa subjetividade, valores e culturas, marcados pelo racismo que estruturou todos os preconceitos, desqualificações e desigualdades em nossa sociedade e contribuiu para a fixação do capitalismo flexível, competente e produtivo. Para Petilda, o assédio moral no trabalho faz parte da lógica da organização do processo de trabalho e independe de chefia ou não.

Debates
Foto Ruy Freitas 
No dia 19, a primeira mesa de debate abordou a intensificação do trabalho e suas repercussões para com a saúde dos trabalhadores/as do comércio e serviços e teve como palestrantes o Profº e pesquisador da UNESP – Marília/SP Giovanni Alves e a técnica e pesquisadora da Fundacentro/MTE Cristiane Queiroz.

Foto: Camila Crespo
Na segunda mesa, o tema em debate foi os aspectos jurídicos da saúde do trabalhador com a participação do desembargador do TRT da 7ª Região Francisco José Gomes da Silva, o coordenador da Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador Nacional (CIST) Geordeci Menezes de Souza e Paula Araujo do Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador do Rio Grande Do Norte.

Prática de ação sindical – Ato no Habib’s
 
Foto: Ruy Freitas 
Após as mesas de debate, os participantes do Encontro caminharam até o Habib’s mais próximo e realizaram uma ação sindical de denúncia sobre as condições de trabalho e adoecimento dos trabalhadores.  (Leia mais sobre o ato aqui)

Trabalho em grupo
No dia 20, os participantes foram divididos em grupos para identificar os problemas junto às categorias e propor ações nacionais e locais junto a Confederação.


Após os trabalhos em grupo, foi eleito um novo Coletivo Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador da Confederação.
Foto: Camila Crespo


Região Sul
Adalto Galvão Paes Neto - Sindicato dos Instrutores de Santa Catarina – Titular;
Sabrina Suterio Pavani – SEMAPI de Porto Alegre/RS – Suplente.
Região Sudeste
Eduardo Pires – SEAAC de São José dos Campos/SP – Titular;
Juliana Souza – SINTRACOM de Frutal/MG – Suplente:
Região Centro Oeste
Jadiel de Araujo Santos – SINTRAMACON de Brasília/DF – Titular;
Pedro Viana Neris – SINDCLUBES de Brasília/DF – Suplente.
Região Nordeste
Nislene da Silva Alves – SINECOM de João Pessoa/PB – Titular;
Artur José Lima da Costa – SINDSUPER de Natal/RN;
José Cardoso Mendes – FETRACE – Titular;
Alessandra Fernanda da Silva Rufino – SEC de Pedreiras/MA – Suplente.
Região Norte 
Adenildo Lopes da Cruz – SINDSEC Alimentos de Macapá/AP – Titular;
Joseane de Oliveira Gomes – SINDSEC Alimentos de Macapá/AP – Suplente.

Ao final do encontro os participantes avaliaram como positivo o evento e de extrema relevância para as entidades sindicais atuarem de maneira qualificada sua ação em saúde do trabalhador em suas bases.



 




TV Fetracs/RN

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Reunião Mary Joyce Carlson USA, Advogada da SEIU

Solidariedade Internacional entre a Classe Trabalhadora.

Reunião Mary Joyce Carlson USA, Advogada da SEIU Sindicato Internacional dos Trabalhadores em Serviços, que assessora a campanha Internacional por melhores salários no McDonald's. Ela esteve no Brasil com dirigentes da Contracs.

Foto: Suzana

Presidência

SST Secretaria Nacional de Saúde e Segurança do Trabalhador
CONTRACS/CUT
Reunião de trabalho sábado 28 de maio de 2016
Local: Hotel Intercontinental - São Paulo

Mary Joyce Carlson quis saber do aprofundamento da crise politica sobre o golpe parlamentar, conservador e empresarial. Nosso relato foi no sentido denunciar na visão do sindicalismo da CUT, sobre os acontecimentos políticos no Brasil. Informamos que estamos atravessando de forma proposital uma crise politica com aprofundamento e estagnação da nossa economia. 
Relatamos que o golpe politico da direita parlamentar, conservador e empresarial não é só com a Presidente Dilma, o golpe é contra a democracia, contra a classe trabalhadora que aprofunda a crise econômica no sentido de justificar a retiradas de direito, com desmonte do estado nacional.Agenda Temer é da desconstrução do Estado de bem-estar social.

E que estes desmontes já esta em curso com a extinção de ministérios importante para a inclusão social, como a igualdade racial, Secretaria de mulheres, GLBTT.

Extinção do Fundo soberano: Vai acabar com o Fundo Soberano, criado para possibilitar projetos e investimentos “de interesse estratégico” e possui, atualmente, R$ 2 bilhões de reais.

Fim de gastos obrigatórios com saúde e educação: Atualmente, a legislação brasileira impõe aos governos a aplicação de recursos mínimos nas duas áreas, calculados a partir do Produto Interno Bruto (PIB). Para o governo federal, o investimento em Saúde deve ser pelo menos a variação do PIB somando ao que foi investido no ano anterior. Estados e municípios precisam investir 12% e 15%, respectivamente. Na Educação, o governo federal deve aplicar 18% do que arrecadou, enquanto Estados e municípios devem investir 25%.

Que a Presidente Dilma é vitima do preconceito, machismo.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Acampamento dos trabalhadores - Abril de 2016




Em prol da democracia, para que não sejam retirados os direitos trabalhistas, pra que não se repita momentos de angústia no que diz respeito ao trabalhador brasileiro. Não podemos deixar a democracia ser derrubada com um único golpe!

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Belchior - Conheço o Meu Lugar



Esta canção de um amigo do Ceará, lá de Sobral, nos remete ao passado que poderá nos retroceder a queles velhos tempos de botas de sangue nas roupas de lorca. Em que não há motivos pra sorrir, Não há motivo para festa: Ora!esta!

O que é que pode fazer o homem comum
Neste presente instante senão sangrar?
Tentar inaugurar
A vida comovida
Inteiramente livre e triunfante?

O que é que eu posso fazer
Com a minha juventude
Quando a máxima saúde hoje
É pretender usar a voz?

O que é que eu posso fazer
Um simples cantador das coisas do porão?
Deus fez os cães da rua pra morder vocês
Que sob a luz da lua
Os tratam como gente - é claro! - aos pontapés

Era uma vez um homem e o seu tempo
Botas de sangue nas roupas de lorca
Olho de frente a cara do presente e sei
Que vou ouvir a mesma história porca
Não há motivo para festa: Ora esta!
Eu não sei rir à toa!

Fique você com a mente positiva
Que eu quero é a voz ativa (ela é que é uma boa!)
Pois sou uma pessoa.
Esta é minha canoa: Eu nela embarco.
Eu sou pessoa!
A palavra "pessoa" hoje não soa bem
Pouco me importa!

Não! Você não me impediu de ser feliz!
Nunca jamais bateu a porta em meu nariz!
Ninguém é gente!
Nordeste é uma ficção! Nordeste nunca houve!

Não! Eu não sou do lugar dos esquecidos!
Não sou da nação dos condenados!
Não sou do sertão dos ofendidos!
Você sabe bem: Conheço o meu lugar!

terça-feira, 3 de maio de 2016

Dilma anuncia correção do IR e aumento em programas sociais


Durante o 1º de Maio da CUT, presidenta apontou que, ao contrário dos golpistas, governo irá ampliar inclusão social


Diante de 100 mil pessoas que participam do 1º de Maio da CUT, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff anunciou a elevação de recursos para programas sociais e garantiu que novas conquistas virão se os golpistas não tomarem o poder.
O pacote da presidenta inclui o reajuste do programa Bolsa Família que deve elevar o benefício em 9% e lembrou que a proposta já estava prevista desde agosto de 2015.
Dilma anunciou também a correção da tabela do Imposto de Renda para pessoa física em 5%, a partir do ano que vem, uma história reivindicação da CUT, de outras centrais e movimentos sociais.
A presidenta também divulgou a contratação de mais 25 mil moradias para o programa Minha Casa Minha Vida - Entidades, a criação de um conselho nacional tripartite do trabalho, que incluirá organizações sindicais, e a ampliação da licença-paternidade, de cinco para 20 dias, aos servidores públicos federais.
“Essa é uma forma de incentivar os homens a ajudarem as mulheres no cuidado com os filhos”, disse, a explicar a medida.
Dilma afirmou ainda que na terça-feira (3) lançará o 3º Plano Safra da Agricultura Familiar, que garante o financiamento à produção e à aquisição de alimentos.
Quem julga Dilma?
Com um “meus queridos e minhas queridas”, a presidenta explicou porque o impeachment é golpe e tratou de se diferenciar de grande parte dos parlamentares que julgam seu mandato ao lembrar que não cometeu crime de responsabilidade.
“Como eu não tenho conta no exterior, como eu jamais utilizei recurso público em causa própria, nunca embolsei dinheiro do povo brasileiro, não recebi propina e nunca fui acusada de corrupção, eles tiveram que inventar um crime. Como estava muito difícil achar um crime, eles começaram dizendo que eram os seis decretos”, referindo-se às chamadas pedaladas fiscais, para logo em seguida lembrar que foram 101, em 2001, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Segundo Dilma, o golpe não fere apenas seu mandato, mas atinge a democracia e o próprio processo eleitoral. “Eles tiram os meus 54 milhões de votos. Mas não é só isso. Naquela eleição, em 2014, votaram 110 milhões de brasileiros e brasileiras. Não são apenas os meus votos que eles praticamente roubam. São os votos daqueles que não votaram em mim, mas que acreditam na democracia e no processo eleitoral.”
Ao lembrar a reação dos perdedores das últimas eleições, Dilma destacou que antes mesmo do impeachment, tentaram levar no tapetão ao pedir (e perder) a recontagem dos votos, auditoria das urnas e pedir que não fosse empossada sob a alegação de problemas nas contas da campanha que foram aprovadas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Donos da crise
Dilma lembrou que, após o PT negar-se a votar contra a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RS), o governo virou vítima da política do quanto pior, melhor.
“Não aprovavam nenhuma das reformas que nós propúnhamos. Não aprovavam os necessários aumentos de receita para que a gente pudesse continuar impedindo que a crise se aprofundasse. Apostaram sempre contra o povo brasileiro. São responsáveis pelo fato de a economia brasileira estar passando por uma grave crise e são responsáveis pelo aumento do desemprego. O próprio autor do processo de impeachment, ex-ministro do Fernando Henrique Cardozo, chamou a fala do Eduardo Cunha de chantagem explícita. É mais do que chantagem, é usar o seu cargo para garantir impunidade”, criticou.
Trabalhador é o próximo
A agenda perdedora das últimas eleições, lembrou Dilma, quer o fim da política de valorização do salário mínimo, do vínculo das aposentadorias com essas medidas e a transformação da CLT em letra morta.
“Eles propõem que o negociado possa viger sobre a lei, que o negociado possa ser menos que a lei. Nós acreditamos, porém, que o negociado pode prevalecer desde que ele seja mais do que a lei. Eles querem menos, nós, mais.”
Além disso, a proposta de Michel Temer (atual vice-presidente e um dos articuladores do golpe) inclui uma ampla esfera de privatizações.
“Eles estão falando em reolhar, rever, revisitar o Pronatec, o Minha Casa, Minha Vida. Nós temos uma situação que os programas sociais são olhados como responsáveis pelo desequilíbrio do país. É mentira. O desequilíbrio do país é a necessária reforma tributária.”
Dilma falou também dos riscos ao programa Bolsa Família: “Quando o programa deles diz que vai concentrar os projetos sociais sobre os 5% mais pobres da população, eles estão falando de 10 milhões de pessoas. E sabem quantos milhões recebem o Bolsa Família hoje? 46 milhões. Ou seja, vão retirar 36 milhões e largá-los ao mercado”, disse Dilma.
Mesmo diante dos ataques, a presidenta alertou que não fugirá ao compromisso com a população e seus eleitores.
“Eu quero dizer para vocês que eu vou resistir e lutar até o fim. O 1º de Maio é historicamente um dia de luta em defesa dos direitos e a favor das conquistas sociais e hoje também é dia de defesa da democracia e de muito mais conquistas. O que querem impor hoje não é o projeto vencedor. Se quiserem esse projeto, vão às urnas em 2018 e se coloquem sob o crivo do povo brasileiro.”


3º. Congresso reforça a sua CSA condução mais democracia, mais direitos para mais e melhores empregos


3º. Congresso reforça a sua CSA condução mais democracia, mais direitos para mais e melhores empregos.


Com a intervenção do Presidente Hassan Yussuff reeleito e aclamação da / os Congresso, foi fechado no terceiro. Congresso CSA, em São Paulo, em 29 de abril. Hassan Yussuff, presidente CLC do Canadá, agradeceu aos sindicatos das Américas pela confiança depositada nele e no resto da Secretaria, para liderar os destinos da CSA para os próximos 4 anos.
Pouco antes de o director-geral da OIT, Guy Ryder, ele tinha feito o seu discurso, reconhecendo o processo de consolidação importante realizado pela CSA durante os últimos 8 anos, o que permite que ele seja um dos mais importantes organizações sindicais regionais. Recordando dois líderes sindicais proeminentes das Américas, Samuel Gompers, EUA, e José Pepe D'Elia, do Uruguai, como valores de referência do sindicalismo, Ryder afirmou que "a OIT continuará a trabalhar com o CSA para fortalecimento do sindicalismo das Américas ".

No último dia da terceira sessão. Congresso aprovou 17 resoluções que irão orientar a acção política e sindical da CSA no período 2016-2020. As resoluções referem-se a diversidade das questões que estruturam as 4 Prioridades Estratégicas para a Ação: Desenvolvimento Sustentável; Trabalho Decente e liberdade de associação; organização sindical e de auto-reforma e Paz, Democracia e os Direitos Humanos. Além disso, foram aprovados pelo voto da maioria da / os Congresso, movimentos em apoio à democracia no Brasil e contra o golpe parlamentar, o movimento em solidariedade com a presidente Dilma Rousseff, moção de apoio à paz na Colômbia, movimento On políticas neoliberais do governo argentino e o movimento sobre Pessoas de ascendência Africano: reconhecimento, justiça e desenvolvimento.
Foi apresentado o relatório final da Comissão de Credenciais. No total, foram 291 delegados registrados do 55 central nacional creditado no 3º. Congresso, sendo 155 mulheres (51,55%) e 141 homens (48,45%), com a participação de 48 jovens, representando 16,49% do / Delegada as / os. No total, o terceiro. Congresso reuniu 560 participantes, incluindo delegados / os, Observer / s, convidado / os, imprensa e outros.
Da mesma forma, o Comité Eleitoral apresentou o seu relatório sobre os resultados do processo de escolha do Secretariado Executivo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal. Com O processo foi conduzido normalmente, garantindo uma votação secreta de organizações e com os auditores externos, que certificaram a arrumação do processo. Foi apresentada uma lista, encabeçada por Hassan Yussuff e Victor Baez.
Cinquenta e cinco (55) os sindicatos foram credenciados para participar do Congresso, representando 30,092,363 trabalhadores / as contribuidores para o CSA. Quarenta e cinco (45) plantas foram qualificados para votar no processo eleitoral, representando 26,180,259 trabalhadores / as, o equivalente a 87% do total. Dez (10) plantas foram criadas para não votar no processo eleitoral, representando 3,912,104 trabalhadores / as, o equivalente a 13% do total. Um (1) central abstiveram-se, o que representa 2.507 trabalhadores / como, equivalente a 0,01% do total. Dois (2) Central votaram em branco, representando 95.000 trabalhadores / equivalente a 0,4% do ace total. Dois (2) Central votaram não, o que representa 636.000 trabalhadores / as, o equivalente a 2,4% do total. Quarenta (40) central, votou a favor de Hassan-Victor List, representando 25,446,752 trabalhadores / as, o equivalente a 84,5 %% do total, sendo declarado o vencedor.
Em sessões específicas de sua Comissão Delegada das Mulheres Trabalhadoras das Américas (CMTA) elegeu como seu presidente Eulogio Família, CNUS República Dominicana e vice-presidente para Regina Pessoti, UGT Brasil. Enquanto isso, o Delegados / os / os Jovens de trabalho do Comité da Juventude das Américas (CJTA), eleitos como presidente para o período - 2016-2018 - Viviana Osorio, corte Colômbia, e para o período - 2018-2020 - para Edjane Rodrigues, CUT Brasil. Vice-presidências para CJTA Matias Zalduendo, CTA-Trabalhadores-Argentina - 2016-2018 - e Jordan Urena, CNTD República Dominicana, 2018-2020. De acordo com o Estatuto do CSA, o presidente e vice-presidente da CMTA eo presidente da CJTA fazem parte do Conselho Executivo.
O novo Secretariado Executivo foi composta por:
Presidente Hassan Yussuff (Canadá), Vice-Presidente , Altagracia Jimenez (República Dominicana) Vice-Presidente , Toni Moore (Barbados) Secretário-Geral , Victor Baez Mosqueira (Paraguai) Secretário de Política Econômica e Desenvolvimento Sustentável , Rafael Freire Neto (Brasil) Secretário A política da União e da Educação , Amanda Villatoro Claribel (El Salvador)Secretário da política social , Laerte Teixeira da Costa (Brasil)

O novo Secretariado Executivo assumiu o cargo com o compromisso de trabalhar ainda mais em linhas estratégicas definidas pelo Congresso e pelo fortalecimento e unidade interna do CSA

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Uma verdadeira rebelião de deputadas e deputados


Uma verdadeira rebelião de deputadas Socialistas e feministas, enfrenta o gangster Eduardo Cunha. 


Uma verdadeira rebelião de deputados e deputadas, principalmente por parte das parlamentares, levou à suspensão da sessão plenária desta quarta-feira 27), com muitos protestos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A confusão teve início quando Cunha não acatou pedidos de verificação nominal de um projeto de resolução e declarou rejeitado o requerimento de retirada de pauta da matéria. A proposição cria comissões permanentes, reunindo no colegiado destinado às mulheres outras categorias sem relação direta com o propósito original. Diante da postura de Cunha, que não deu ouvidos aos apelos das deputadas, um grupo de parlamentares ocupou a Mesa Diretora e as duas tribunas diametralmente opostas do plenário. Dessa maneira, impediu-se que o deputado João Campos (PSDB-GO), aliado de Cunha, pudesse usar um dos microfones e dar continuidade à sessão – o peemedebista se mantinha decidido a manter aprovação da matéria...

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