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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Contracs participa de evento com Dilma Rousseff em defesa da democracia

Confederação dará sequência a uma série de atividades contra o golpe em curso

Escrito por: Eris Dias/Contracs


A presidente afastada Dilma Rousseff esteve ontem com diversas entidades dos movimentos sociais e trabalhistas no ato em Defesa da Democracia, que aconteceu às 19h no Teatro dos Bancários, em Brasília, sob a coordenação da Frente Brasil Popular (FBP). O Evento foi o último encontro da presidenta com o público, antes do processo de julgamento de impeachment que enfrenta no Senado, mesmo não tendo cometido nenhum crime de responsabilidade, o que evidencia o Golpe.

Foto:: Eris Dias/Contracs


A diretoria executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comercio e Serviços (Contracs/CUT) participou do encontro que dará sequência a uma série de atividades contra o Golpe em curso. Indagado sobre a grave situação, o presidente da Confederação, Alci Matos garantiu que os trabalhadores estarão em constante vigília para o reestabelecimento da democracia. “O nosso empenho sempre foi o de motivar os trabalhadores/as do ramo do comércio e serviço sobre as questões de classe e também conjunturais. Estaremos presentes no momento exato para fazer com os senadores indecisos defendam que não existe culpa, e dessa forma, prevalecer um dos direitos que considero sagrado, que é o da democracia”, definiu Alci.

“Volta Dilma, Volta querida”!

Foto:: Eris Dias/Contracs

"Depois de tudo que vivi, não imaginaria ver novamente a ordem constitucional e a democracia serem atacadas. Com mesma resistência que combati a ditadura militar, estou disposta a lutar e combater o Golpe que aí está, vamos reestabelecer a democracia, aprofundá-la e continuar lutando sempre”, declarou Dilma Rousseff ao mencionar a traição do golpista Michel Temer, que já pôs em curso a agenda programática para a retirada de direitos sociais e trabalhistas, além da entrega do patrimônio estatal ao capital estrangeiro.
A alguns dias do processo de julgamento, Dilma considera que é preciso observar as razões que levaram a criá-lo. Na ocasião, reiterou que o Golpe é resultado de quatro derrotas da elite pelos representantes do povo, o que foi mais provocado com a reeleição da presidenta em 2014. “Foram 54,5 milhões de votos que optaram pelo fortalecimento do Estado e da inclusão social”, lembrou. Segundo Dilma, o Golpe também é responsabilidade de setores da imprensa brasileira que, em âmbito internacional, vem sofrendo perdas consideráveis de credibilidade.
Tem que permanecer no pódio
A presidenta também considera que os golpistas ferem o orgulho competitivo da nação, pois não manterão programas sociais voltados para ao esporte, impossibilitando novas conquistas em competições internacionais, como aconteceu nas Olimpíadas Rio 2016. “Votamos a favor do Brasil Medalhas, onde ajudamos atletas masculinos e femininos, destacando aqui, a medalha de ouro no judô, em que a atleta, além de ter origem humilde é defensora do movimento LGBTT”, comentou ao mencionar a medalhista olímpica, Rafaela Silva.
Sobre sua defesa, Rousseff reafirma que não desistirá de lutar contra os golpistas. “Sou não apenas a primeira mulher presidenta, mas a primeira de muitas mulheres que um dia virão a ser presidenta também. Não renuncio porque não cometi crime, por isso vou ao plenário do Senado (ovacionada) defender a democracia que represento e defender os interesses legítimos do povo brasileiro”, concluiu.



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